Pular para o conteúdo
Geral

Briga milionária com o Ecad ameaça SWU

Uma discordância na definição dos valores a pagar pelos direitos autorais causou uma briga judicial milionária entre o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e o SWU e ameaça suspender a atual edição evento, que começa no sábado. O órgão que representa os músicos afirma que o festival está inadimplente e cobra na Justiça […]
Arquivo -

Uma discordância na definição dos valores a pagar pelos direitos autorais causou uma briga judicial milionária entre o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e o SWU e ameaça suspender a atual edição evento, que começa no sábado.

O órgão que representa os músicos afirma que o festival está inadimplente e cobra na Justiça o valor de R$ 1.037.860,16, relativo a uma parcela dos direitos autorais das músicas executadas na primeira edição, em 2010.

Além disso, o Ecad entrou com outra ação para suspender o SWU deste ano, a menos que o festival deposite o valor devido pelos direitos autorais das músicas que serão executadas.

A Folha procurou os organizadores do festival, que confirmaram a disputa, mas disseram que não se manifestariam enquanto o caso estivesse sendo julgado.

Pelo regulamento do Ecad, festivais de música pagam o equivalente a 10% da renda bruta da bilheteria para remunerar os autores.

O SWU, que vendeu mais de 100 mil ingressos (com valores de R$ 95 a R$ 640) em sua primeira edição, questionou o percentual cobrado e negociou com o Ecad uma redução para 9,2% da renda da bilheteria.

Feito o acordo, o festival pagou a chamada “garantia mínima” (cobrada antes do evento e equivalente a 30% do total devido) e ficou por aí ­-o valor que o Ecad cobra judicialmente é equivalente, portanto, aos 70% da dívida ainda não pagos.

Com a briga pelo pagamento do festival passado ainda em andamento, Ecad e SWU não se entenderam sobre a cobrança na edição atual -para a qual são ofertados 210 mil ingressos, de R$ 105 a R$ 900- e o órgão arrecadador entrou novamente na Justiça.

Além de cobrar os direitos autorais e pedir ao juiz que o festival seja suspenso caso não pague, o Ecad também pede que seus fiscais tenham acesso ao evento.

Nesta ação, o escritório também processa a Prefeitura de Paulínia (SP) por “responsabilidade solidária”, já que o evento acontecerá em uma área pública municipal.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Deixou para última hora? Inscrições para vagas com salário de R$ 13 mil no Corpo de Bombeiros encerram amanhã

acidente

Tragédia: mãe e filha morrem após carro cair de ponte próximo ao Rio Ivinhema

Mulher é encontrada morta em residência do Portal Caiobá

buscas

Motorista de carro que afundou no Rio Paraguai era cearense de 35 anos

Notícias mais lidas agora

operação turn off

Turn Off: Justiça cita prejuízo de R$ 12 milhões ao manter bens de ex-servidora bloqueados

Julgamento de PM que matou bioquímico em sala de cinema segue sem data marcada

Entregador

Jovem tem orelha dilacerada e artéria rompida após ataque de pit bulls no Jockey Club

Sinner vence revanche contra Alcaraz de virada e conquista o título de Wimbledon pela 1ª vez

Últimas Notícias

Transparência

Ministério Público Eleitoral investiga troca de esterco por voto em eleição extra do município de Bandeirantes

Denúncia é sustentada por um áudio que reproduziria diálogo do prefeito eleito

Esportes

Chelsea contraria a lógica, goleia o PSG e garante título do mundial

Ingleses deram um verdadeiro show de futebol, com três gols ainda no primeiro tempo

Polícia

Policias prendem dupla suspeita de tentativa de homicídio em casa noturna de Dourados

Vítima foi atingida por quatro tiros e encaminhada para o hospital em estado grave

Transparência

Vereador que integra Comissão de Segurança Pública em Campo Grande tem escritório político invadido e furtado

Flávio Cabo Almi, do PSDB, é defensor da internação compulsória de usuários de droga