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Baleada no carro de Adriano é operada, recebe 13 pinos no dedo e deve ter alta nesta quarta-feira

A jovem Adriene Pinto, baleada no carro do jogador Adriano na madrugada do dia 25, foi submetida a uma cirurgia de cinco horas e meia nesta terça-feira para reconstruir o dedo indicador esquerdo, atingido pelo projétil. A operação foi bem sucedida e os médicos esperam que a paciente possa ter alta na quarta-feira, a partir […]
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A jovem Adriene Pinto, baleada no carro do jogador Adriano na madrugada do dia 25, foi submetida a uma cirurgia de cinco horas e meia nesta terça-feira para reconstruir o dedo indicador esquerdo, atingido pelo projétil. A operação foi bem sucedida e os médicos esperam que a paciente possa ter alta na quarta-feira, a partir do meio do dia.

A cirurgia, considerada “muito trabalhosa” pela equipe de cinco médicos que a realizarou, serviu para reconstruir o osso do dedo atingido. Os médicos enxertaram tecido ósseo retirado da bacia da própria paciente, e o fixaram com 13 pinos metálicos de 1,5 milímetro cada. “Três cirurgiões de mão e dois anestesistas participaram da operação. Os ossos são muito pequenos, como também os pinos, então o processo é delicado, mas tudo correu muito bem”, disse Ricardo Laranjeira, um dos médicos que operou Adriene.

Agora, a paciente permanecerá com o dedo imobilizado por cerca de 15 dias. Depois deste período, poderá dar início à fisioterapia. Ela apresenta dificuldade de movimento na articulação do dedo mais próxima da mão, mas Laranjeira acredita que é possível que ela recupera integralmente as capacidades do dedo.

O médico visitará a paciente no hospital Barra D´Or na manhã desta quarta-feira. “Se o quadro clínico de Adriene estiver estável como está agora, ela poderá ter alta a partir da metade do dia”, disse o cirurgião.

Se a previsão de alta se confirmar, o delegado Fernando Reis, que investiga o incidente, poderá promover uma acareação entre a jovem de 20 anos e o jogador Adriano, já que os dois contam versões conflitantes sobre o ocorrido.

Segundo o atleta, foi a própria Adriene quem disparou a pistola, de propriedade de um segurança de Adriano, que também estava no carro. Já a jovem baleada afirmou, em depoimento à polícia, que Adriano foi o autor do disparo acidental. O UOL Esporte apurou, no entanto, que Adriene chegou ao hospital logo após o incidente afirmando que não sabia quem tinha feito a arma disparar.

Inicialmente, o jogador do Corinthians tinha se oferec ido para pagar a conta do hospital, segundo alega o próprio Adriano: “Eu ia pagar (despesas do hospital), mas como ela está fazendo essas acusações, não vejo necessidade. Não é justo o que ela está fazendo comigo. Então, não tem por que ajudar. Apesar de tudo, espero que ela se recupere bem”, afirmou, em entrevista coletiva concedida na segunda-feira.

Se a Polícia Civil concluir a investigação e comprovar a versão de Adriene, que diz ter sido atingida acidentalmente por Adriano, o jogador pode responder a dois processos. O primeiro é por lesão corporal culposa, quando se fere alguém sem ter a intenção de fazê-lo, mas por imprudência, negligência ou imperícia. Para este crime, a pena varia entre dois meses e um ano de detenção (pode ser cumprida em regime semiaberto ou aberto).

O segundo é por fraude processual, que é o crime cometido por alguém que mente para as autoridades sobre as circunstâncias de um fato que está sendo investigado civil ou criminalmente.  No caso de Adriano, a pena poderia variar entre seis meses e quatro anos de detenção.

Já Adriene pode ser acusada de denunciação caluniosa, que acontece quando alguém acusa uma pessoa de ter cometido um delito sabendo que esta pessoa é inocente, e que, por causa desta denúncia, haja processo judicial ou uma investigação policial.

Para este crime, a pena é de dois a oito anos de prisão, que precisa obrigatoriamente começar a ser cumprida em regime fechado. Mas, se durante o processo ou a investigação, a pessoa que acusa voltar atrás e contar a verdade, o crime deixa de existir.

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