O diretor regional da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar em Dourados, Aparecido Lima Rocha agendou um encontro na manhã desta sexta-feira com o promotor Élcio D’Ângelo, supervisor das Promotorias Criminais do Ministério Público Estadual para pedir que não haja “interferência externa” no inquérito sobre a morte do PM Sandro Alvarez Morel.

Aparecido Rocha quer que o Ministério Público acompanhe o passo a passo do inquérito que investiga o enfrentamento entre os soldados da PM Sandro Morel e José Pereira com o policial federal Leonardo de Lima Pacheco na tarde do Dia das Mães. O caso teve um desfecho que entristeceu os membros da associação, conforme disse Rocha.

“Não queremos que o caso caia no esquecimento e muito menos que se transforme numa guerra de corporações”, disse o diretor da Associação de Cabos e Soldados que está solidária com a família do associado morto no domingo.

O diretor afirmou que Sandro Morel entrou para a Polícia Militar em 27 de setembro de 2004 e nestes quase sete anos de serviços prestados na área de segurança pública sempre teve uma conduta exemplar e era um profissional sério e dedicado.

“Ele ia ser promovido a cabo por merecimento ainda este ano por ato de bravura, reconhecido pela corporação e pela própria comunidade douradense”, finalizou Rocha.