Foram 13 vitórias consecutivas e quatro anos de predominância no UFC. Anderson Silva mostrou no último sábado porque é considerado o melhor lutador de MMA do mundo. Com um chute frontal ensinado por Steven Seagal, ele nocauteou Vitor Belfort no primeiro round e manteve o cinturão dos médios em Las Vegas. Agora, o Aranha se prepara para enfrentar a outra grande estrela da modalidade: o canadense Georges Saint-Pierre, campeão dos meio-médios. 

Logo após o triunfo de Silva, o presidente Dana White fez o anúncio na entrevista coletiva. Se GSP derrotar o desafiante Jake Shields no UFC 129, no fim abril, ele será o próximo adversário do brasileiro. “Esta será a luta que faremos. Se o GSP vencer, vamos fazer de tudo para casar o combate. É a luta que todos querem”, declarou.

Resta saber agora quando o combate entre os dois maiores nomes do MMA poderia acontecer. O UFC Rio já aparece como principal candidato. O evento será no dia 27 de agosto e poderia receber perfeitamente o duelo entre os dois campeões.

“Gostaria que essa luta fosse no Brasil, é lógico”, pediu Anderson Silva. “Mas se não for possível, tenho Vegas como minha segunda casa e gostaria que fosse aqui. Foi em Vegas que ganhei o título e me sinto muito bem por aqui”, completou antes de ouvir Dana White desconversar sobre o assunto.

“O mais difícil será decidir aonde vamos colocar a luta. Temos que esperar e ver o vai acontecer. O GSP ainda tem um compromisso e precisa sair saudável dele para não pegar uma suspensão médica”, explicou o presidente.

Seja aonde for o combate, Anderson Silva chegará embalado por uma das vitórias mais impressionantes da história da franquia. No último sábado, ele levou a melhor na “luta do século” contra Vitor Belfort com um nocaute fulminante no primeiro round.

Após somente 3min25s, o Aranha aplicou um surpreendente chute frontal e apagou o adversário na hora. Depois de defender o cinturão pela oitava vez, o campeão explicou o segredo da técnica – ela fora ensinada pelo ator Steven Seagal, mestre de Aikidô e um dos treinadores do brasileiro.

“Treinei essa técnica por meses com o mestre Steven. Sabia que o Vitor era um boxeador muito perigoso e rápido. O Steven me corrigiu no próprio vestiário antes da luta, quando voltei a praticar o chute. Ainda bem que tudo deu certo da maneira que esperávamos”, celebrou Silva.