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Alcinópolis ‘dorme’ com prefeito na cadeia por suposta ligação com assassinato

Justiça mandou prender o prefeito, o presidente e o vice-presidente da Câmara por suposta participação na morte de ex-vereador; Justiça não informou ainda se o prefeito comanda a cidade da prisão ou se assume o vice-prefeito
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Justiça mandou prender o prefeito, o presidente e o vice-presidente da Câmara por suposta participação na morte de ex-vereador; Justiça não informou ainda se o prefeito comanda a cidade da prisão ou se assume o vice-prefeito

Ao menos até o início da noite desta quarta-feira, a Justiça não havia noticiado oficialmente quem vai assumir o cargo do prefeito de Manoel Nunes, do PR, preso temporariamente [30 dias] por suposta participação no assassinato do ex-presidente da Câmara dos Vereadores, Carlos Antônio Carneiro, do PDT, em outubro do ano passado. Além do prefeito, foram detidos hoje o atual presidente da Câmara, o vice e ainda o primeiro secretário da Casa, ou seja, toda a cúpula do legislativo municipal está na cadeia.

A assessoria de imprensa do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) informou que não poderia detalhar a decisão que mandou prender as principais autoridades políticas de Alcinópolis porque o caso seguia em sigilo judicial. Mesmo argumento da assessoria de imprensa da Polícia Civil, que executou os mandados de prisão.

Pela regra, assumiria o vice-prefeito Alcino Carneiro, do PDT, pai do vereador executado. Ocorre que Carneiro não ocupa seu mandato desde o ano passado quando se desvencilhou politicamente do prefeito. Nesta quarta-feira, o vice acompanhava em as movimentações do caso. O prefeito e os vereadores foram trazidos para a Capital, onde devem ficar presos.

Alcino Carneiro disse que ele deve ser comunicado num prazo de 48 horas para assumir a prefeitura. No entanto, para empossá-lo, a Câmara da cidade deve sofrer alterações. Ao menos três suplentes devem ser convocados para ocupar o lugar dos presos.

Ano passado, a cidade de Dourados viveu um caso semelhante: o prefeito e nove vereadores foram presos. Contudo, por corrupção, não por suposto envolvimento em assassinato, como em Alcinópolis.

Em Dourados, o ex-prefeito Ari Artuzi por algum tempo permaneceu prefeito, mesmo atrás das grades. Depois, pela presidência da Câmara, por um juiz da cidade e, por fim, Artuzi foi substituído por um prefeito escolhido numa eleição extra. Alcinópolis não conta com um juiz. O magistrado que toma conta das causas na cidade é da comarca de Coxim.

A Justiça deve se manifestar quando ao substituto do prefeito nesta quinta-feira. Já o advogado de Manoel Nunes, o prefeito preso, aposta em sua liberdade logo. Ele prometeu entrar com recurso ainda nesta quarta-feira.

 

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