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Aeronautas marcam greve para o dia 22 e afirmam que pode haver paralisação

Aeronautas e aeroviários anunciaram greve a partir do dia 22, nos principais aeroportos do país, promessa que foi dada após uma audiência de conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), nesta segunda-feira (19), onde terminou sem acordo entre os sindicatos cutistas de aeroviários, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato Nacional das Empresas […]
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Aeronautas e aeroviários anunciaram greve a partir do dia 22, nos principais aeroportos do país, promessa que foi dada após uma audiência de conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), nesta segunda-feira (19), onde terminou sem acordo entre os sindicatos cutistas de aeroviários, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).
De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, os sindicatos cutistas comprometeram-se a manter um mínimo de 20% da categoria trabalhando durante a greve. “Estamos muito perto de um acordo, mas muito longe de evitar a greve”, comentaram.
O acordo não foi possível porque as empresas negam-se a pagar aumento real para os funcionários. Depois de meses de negociação, onde as aéreas ofereceram apenas 3% de reajuste, no TST elas chegaram a propor aumento igual a inflação, mas as categorias, em assembleia, deliberaram que não aprovam um acordo que não signifique reajuste real, ou seja, acima da inflação.
 Os sindicalistas alegam que zero por cento de aumento real, num cenário de crescimento extraordinário do setor aéreo brasileiro, é um desrespeito à dignidade do trabalhador aeronauta e aeroviário e afirmam que os empresários já acumulam mais de 56% de aumento nas tarifas.
Em nota divulgada pelo sindicato, eles alegam que pode haver paralisação. “A greve está mantida por intransigência das companhias aéreas. Sem mudança no posicionamento dos empresários, haverá paralisação nos aeroportos”, completam.
Para os pisos salariais, vale-alimentação e vale-refeição, as companhias aéreas ampliaram a proposta de reajuste igual ao INPC para um índice de 10%, o que foi considerado positivo pelos trabalhadores. 
As aéreas, que não aceitavam discutir a criação do piso de operador de equipamentos, também mudaram de posição e agora aceitam a criação do novo piso, no valor de R$ 1 mil. Os sindicatos consideram o valor insuficiente, pois está abaixo do mínimo já praticado no mercado, e propõem um piso de R$ 1,2 mil para os operadores.
 A ministra Dora Costa será a relatora dos dissídios de aeronautas e aeroviários que serão julgados pelo TST.

(Com informações do Sindicato Nacional dos Aeronautas)

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