Pular para o conteúdo
Geral

Vestida de palhaço, vítima de erro médico protesta contra Hospital Regional

Encaminhada para uma cirurgia de apendicite, mulher de 35 anos, na verdade, estava grávida de seis semanas. O bebê foi retirado por médica cirurgiã plástica que atende no Hospital Regional Vestida de palhaço, vítima de erro médico protesta contra Hospital Regional
Arquivo -

Encaminhada para uma cirurgia de apendicite, mulher de 35 anos, na verdade, estava grávida de seis semanas. O bebê foi retirado por médica cirurgiã plástica que atende no Hospital Regional
Vestida de palhaço, vítima de erro médico protesta contra Hospital Regional

Édna Lima Bronze, 35 anos, está protestando no Hospital Regional Rosa Pedrossian, desde as 8h desta terça-feira, contra o atendimento médico que ela recebeu no mês de abril deste ano. Com gravidez tubária rota de seis semanas, a mulher foi operada de uma apendicite e o feto acabou morrendo.

A cabeleireira, que é casada e mãe de dois filhos, disse que estava com fortes dores abdominais e procurou atendimento na unidade de saúde do bairro Guanandi. Lá, ela foi orientada a tomar três medicamentos, entre eles um antibiótico. O problema não passou e o médico receitou outros medicamentos que foram tomados no próprio posto de saúde e ela ficou em observação.

Édna afirma que nas duas consultas disse aos médicos que a consultaram que estava com hemorragia, mas que isto não foi “levado a sério”. Na última vez que consultou, no mês de abril, a cabeleireira foi amplamente questionada e o médico até suspeitou de dor psicológica. Um exame de sangue foi solicitado, mas não houve um diagnóstico do que seria “a doença”. Depois a cabeleireira foi encaminhada para o Hospital Regional com diagnóstico de apendicite.

No dia 3 de abril, uma médica do Hospital Regional apertou sua barriga e disse que “havia algo muito estranho”. Depois da cirurgia a surpresa: Édna, na verdade, estava com uma gravidez tubária rota, que é quando o bebê é gerado e uma das trompas.

Na intervenção cirúrgica, foi retirado o bebê de seis semanas, uma das trompas e ainda um ovário. ‘Estou indignada porque falei que estava com hemorragia e ao invés de ultrasson mandaram fazer um raio-x, que só mostra osso”, diz.

Édna se acorrentou na grade do Hospital Regional, na Avenida Marechal Deodoro, nas proximidades do Terminal de Transporte Coletivo Urbano Aero Rancho. Ela afirma que não acredita em processos judiciais, mas não descarta a possibilidade de procurar ajuda na Associação das Vítimas de Erros Médicos ou outra entidade.

Apesar da situação que passou e abalou sua família, a cabeleireira ainda pensa em engravidar mais uma vez.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Fagulhas de fogo se espalham e incêndio chega em área que pertence ao Parque dos Poderes

Projeto ‘Nossa Energia’ leva serviços e entretenimento durante festival de cinema em Bonito

‘Brasil não tem que abaixar as calças’: deputado de MS defende aproximação com Europa e Ásia após tarifaço de Trump

Trump diz que tarifas fortalecem economia dos EUA e prevê arrecadação de US$ 200 bi em agosto

Notícias mais lidas agora

Dois dos três produtos mais exportados por MS aos EUA escapam do tarifaço de Trump

‘Corremos atrás do sim e conseguimos parcialmente’, diz Nelsinho Trad após Trump liberar celulose e ferro de MS

flexpark ação

Campo Grande contesta perícia de indenização ao Flexpark e alega que valor é R$ 1,8 milhão menor

Defesa de Moraes será feita pelo STF

Últimas Notícias

Política

Graças a Deus antes de virar Venezuela, diz deputado de MS sobre aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi proibido de entrar nos Estados Unidos

Cotidiano

Encosto de assento preferencial de ônibus quebra e passageiros improvisam com sacola

Incidente ocorreu na tarde desta quarta-feira (30), na linha 76

Política

‘Corremos atrás do sim e conseguimos parcialmente’, diz Nelsinho Trad após Trump liberar celulose e ferro de MS

Senador de MS admite que atuação de Eduardo Bolsonaro atrapalhou tratativas nos EUA

Cotidiano

Fumaça de incêndio no Noroeste chama a atenção e é vista a 18 km de distância

Fumaça foi vista na Avenida Duque de Caxias