Com temperaturas na faixa dos 35 graus, e ar seco, população de Campo Grande inclui no cotidiano hábitos que garantem hidratação extra

A umidade do ar, que neste momento está em 14% na Capital com temperatura de 35º C, pode ficar abaixo dos 13%, segundo o meteorologista Natálio Abraão. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, níveis de umidade do ar abaixo de 12% caracterizam uma situação de emergência. Já valores entre 12% e 20% indicam situação de alerta.

Situação esta que está próxima do menor índice de umidade relativa do ar registrado neste ano, que foi de 13% no começo de agosto na Capital. Já no interior, Água Clara chegou a ter 12% de umidade e Três Lagoas 13%.

O tempo pode melhorar no começo da próxima semana devida a possibilidade de chuva no sul do Estado. Com isso há uma probabilidade de 40% de chuva em Campo Grande. “O problema nessa época do ano é a temperatura alta, umidade baixa e névoa seca”, diz Natálio Abraão.

Devido ao calor e tempo seco, roupas leves, sombrinha, protetor solar e muito água são indispensáveis pelos campo-grandenses, principalmente para quem trabalha exposto ao sol.

“Difícil, muito quente, o negócio é tomar água toda hora, essa é a segunda garrafinha que eu tomo nessa tarde”, disse a pesquisadora Bruna Varias Varela, 19.

Com esse clima, crianças e idosos são os que mais devem se proteger e hidratar com muita água, segundo especialistas.

“Ás vezes sinto tontura, cansaço por causa do tempo. Por isso procuro usar roupas leves e tomar muita água”, comentou a aposentada Florentina Vieira, 67.