Todo o dia de ontem foi dedicado a minimizar os problemas causados pelo temporal da madrugada de terça-feira (28). Entre destruição de escolas, postos de saúde, ginásios de esportes, os esforços foram concentrados no atendimento a população, que devido às fortes rajadas de vento ficaram em situação emergencial. Cerca de 350 famílias receberam da prefeitura lonas para cobrir suas casas destelhadas e mais de mil receberam atendimento da assistência.
Segundo explicou Lucia Firmino Secretaria de Assistência Social do Município, a Secretaria de Assistência Social ficou encarregada de realizar uma varredura em todos os bairros por meio dos Cras (Centro de Referencia e Assistência Social). “Nos realizamos os atendimentos, de acordo com a necessidade de cada local. Alguns bairros não foram afetados, então as assistentes sociais, destes lugares também se concentraram nas localidades atingidas pela chuva. Além disso, só podemos assistir estas pessoas da maneira que elas desejam”, explica.
Lucia afirma que as pessoas que ficaram desabrigadas hesitaram em deixar suas casas com o receio de serem roubadas, por isso solicitaram a lona para organizarem o que sobrou da tempestade. Entretanto mesmo com medo do saque afirmaram que dormiriam na Entidade Vila Vicentina. A entidade tem capacidade para abrigar 100 pessoas. O Albergue Municipal possui mais vinte leitos, e conforme a prefeitura, outros locais são estudados caso haja necessidade.
Na Vila Vicentina também foi servido marmitas no horário do almoço, café no período vespertino e um sopão no jantar. Mesmo quem não ser abrigou na entidade pode jantar no local. A Vila Vicentina ficou de plantão a noite toda.
De acordo com Lucia os atendimentos foram: a distribuição de lonas, cestas básicas, quites com telhas, colchões e marmitas. Só na Vila vicentina foram distribuídas mais de 100 marmitas. Nos bairros as assistentes sociais distribuíram 263 marmitas e mais de 100 colchões. Não foram contabilizados os quites com telhas. “Estamos atendendo gêneros de primeira necessidade. Muitas pessoas perderam, tudo, outras não perderam tudo, mas precisam ser assistidas, pois a chuva estragou comida, colchões, ou seja essas pessoas precisam de ajuda”, explica.
