Sol forte e baixa umidade continuam e Estado já tem situação de emergência com clima seco

Sem previsão de chuva, especialistas e populares dão dicas para combater os efeitos do clima seco e quente na saúde. Cuidados com atividades físicas e alimentação são necessários para diminuir riscos.

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Sem previsão de chuva, especialistas e populares dão dicas para combater os efeitos do clima seco e quente na saúde. Cuidados com atividades físicas e alimentação são necessários para diminuir riscos.

Campo Grande amanheceu neste sábado (28) com sol forte, muito calor e clima seco. No interior do estado a situação não é diferente. Na região do Pantanal, a umidade do ar atingiu apenas 6% e Corumbá entrou em estado de emergência ontem. A previsão do tempo não é animadora. Após cogitarem a possibilidade de chuva para amanhã (29), a maioria dos institutos de meteorologia informam expectativa de mais um domingo seco.

Segundo o Jornal do Tempo/Uol, no domingo haverá “predomínio de sol, apenas com pouca variação de nuvens”. As temperaturas devem variar entre 19°C na manhã e 36°C à tarde, quando também está prevista a menor umidade relativa do ar, de 12%. Para piorar, justo neste horário mais crítico, os ventos não devem passar de 3Km/h, aumentando a sensação térmica.

Os profissionais de saúde alertam para necessidade de adaptar a programação do domingo para as condições climáticas. Nada de atividades físicas pesadas nem exposição desnecessária ao sol e muita hidratação com ingestão de água são as principais dicas.

“Eu suspendi minha caminhada diária faz uns sete dias, porque não adianta andar com um clima desse. Ao invés de ajudar, vai piorar minha saúde”, conta o aposentado Rodolfo de Castro, 67 anos, que diariamente caminhava por até 40 minutos na Praça do Papa, zona oeste da Capital.

Crianças e idosos merecem atenção especial às condições respiratórias com uso de umidificadores ou medidas caseiras como uso de panos molhados nos cômodos. “Uma solução prática que uso é molhar o piso da varanda umas duas vezes por dia. A água seca rápido, mas a gente sente um alívio para respirar enquanto isso”, conta Rute Lima, 34 anos, que mora em bairro sem asfalto na periferia de Campo Grande.

Alimentação deve ser mais leve

Com a estiagem prolongada, é comum a sensação de indisposição para comer devido ao aumento da temperatura corporal, segundo os especialistas. Segundo a nutricionista Angélica de Oliveira, colunista do Sitemedico.com.br, essa indisposição pode ser causada também pela alimentação inadequada. Os erros mais comuns são ficar sem se alimentar por muitas horas, pular o café da manhã, ingerir alimentos pesados e gordurosos e esquecer de se hidratar durante todo o dia.

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