Depois de se manifestarem no autório da Assembléia Legislativa, servidores na área de saúde e seguridade social do Estado participaram de reunião com deputados estadauais na qual reclamaram do tratamento desigual dado aos trabalhadores pelo governo do Estado. Eles se queixam que não conseguem audiência com o governador André Puccinelli (PMDB) para tratar da reposição salarial.

O presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Júlio César das Neves lembrou que no ano passado médicos e odontólogos da saúde pública estadual tiveram um reajuste de 50%. Já os trabalhadores tiveram apenas a reposição de 6%. Agora, eles reivindicam o aumento de 50% concedido aos médicos no ano passado e mais 15% de ganho real neste ano.

Na reunião com os deputados, os sindicalistas e servidores públicos informaram que caso a negociação não seja satisfatória neste ano podem cruzar os braços.

O presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), determinou à Comissão de Saúde, presidida temporariamente por Akira Otsubo (PMDB), para intermediar as negociações entre os servidores e o Governo do Estado. O líder do PR, Antônio Carlos Arroyo, vai integrar o grupo para negociar com o Estado.

Além de Akira e Arroyo, também participaram da reunião com os servidores os deputados Amarildo Cruz, Rinaldo Modesto, Pedro Kemp e Youssif Domingos, líder do governo na Casa de Leis.

Os parlamentares se prontificaram a atuar como interlocutores junto ao governo, mas de antemão esclareceram que não podem interferir na decisão do Poder Executivo sobre o reajuste.

São cerca de 4 mil servidores públicos estaduais da área da saúde e seguridade social.