O servidor público não pode ser obrigado a contratar empréstimo em apenas uma instituição financeira, “está cerceando sua liberdade”, protesta o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Jaime Teixeira, ao comentar o decreto do governo do Estado publicado no Diário Oficial de sábado passado. O decreto determina que o convênio para consignar pagamentos em folha só pode ser feito com “a instituição financeira que processa a folha de pagamento” dos servidores, portanto, o Banco do Brasil.

“Uma coisa eu posso antecipar: quando fica resumida a uma única instituição financeira a possibilidade de fazer empréstimo, está cerceando a liberdade. Tem outras instituições financeiras também idôneas que também oferecem empréstimos ao servidor. Para o servidor não será vantajoso isso. Tem que ter o direito de fazer escolha” disse Jaime Teixeira.

Ele entende que para o banco é um empréstimo de baixíssimo risco de inadimplência, já que o pagamento das parcelas é descontado diretamente na folha. Por isso acha que os juros deviam ser mais baixos.