O mutirão de combate à dengue, iniciado há duas semanas em Dourados, foi intensificado e conta agora com a participação de pelo menos 150 servidores da saúde em três frentes de trabalho para conter o avanço da doença. São agentes de saúde e servidores de unidades básicas de saúde, que estão fazendo visitas domiciliares, verificando os imóveis se existem focos do mosquito Aedes aegypti, entrega de sacos de lixo e conscientizando cada morador a evitar recipientes com água empoçada.

Agentes com máquinas costais estão pulverizando inseticidas em casas consideradas de risco. O carro com fumacê também percorre os bairros onde há maior incidência da dengue. Além do mutirão, continua o trabalho normal dos agentes de saúde do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) nos bairros. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, enfermeira Eliza Hidalgo Moraes Pereira, há expectativa de que o Exército entre no mutirão para ajudar o município no trabalho de combate à doença.

O trabalho está concentrado nas regiões do grande Itália, Jardim Clímax, Canaã I e Monte Líbano. Nesses bairros estão os maiores focos do mosquito da dengue, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Na semana passada, o trabalho do mutirão foi realizado em cinco mil casas localizadas no Jardim Florida I e II, Parque do Lago I e II, Estrela Porã e Novo Horizonte.

 De acordo com Eliza, é necessária a colaboração da população no combate à dengue, já que apenas as ações feitas pelas frentes de trabalho da prefeitura são insuficientes. Exceto o reforço do mutirão, normalmente são 170 agentes de saúde que atuam em Dourados para atender todas as residências da cidade. “Precisamos da colaboração da população para ajudar a combater o mosquito neste momento crítico em que os casos estão se multiplicando em Dourados”, alertou a enfermeira.