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Ruas ‘sem nome’ dificultam o trabalho de quem vive de entregas

Bairros inteiros, alguns próximos à área central, não têm sinalização indicando os nomes das ruas; taxistas, carteiros e motoentregadores reclamam da dificuldade para localizar endereços
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Bairros inteiros, alguns próximos à área central, não têm sinalização indicando os nomes das ruas; taxistas, carteiros e motoentregadores reclamam da dificuldade para localizar endereços

É comum transitar pelas ruas de alguns bairros de , procurar por uma placa que indique o nome da rua, e não encontrar. Ao contrário do que acontece nas ruas centrais da cidade, a falta de sinalização indicando nomes das ruas é regra nos bairros, o que atrapalha o serviço de muitos trabalhadores como taxistas, carteiros e motoentregadores, que dependem dessas sinalizações para chegar até o endereço do cliente.

A equipe do Midiamax andou por algumas ruas e não precisou ir muito longe para identificar o problema. Em um dos bairros mais conhecidos da cidade, o dos Estados, a rua José de Alencar, por exemplo, não tem sinalização . Luciana Santiago Gonzales, 33 anos, moradora da rua há 23 anos, conta que já teve muita dificuldade de explicar o caminho de casa. Hoje em dia, a falta de placa com o nome da rua já não é mais problema para ela que utiliza como referência um grande supermercado próxima de sua casa.

“Antes eu tinha mais dificuldade em explicar o caminho da minha casa, mas o Wall Mart facilitou a minha vida. Hoje eu só falo que minha casa é atrás do supermercado que as pessoas acham rapidamente”, conta Luciana.

Para o taxista Bernardo Quartim Barrios, 36 anos, a falta de sinalização nas ruas dos bairros de Campo Grande acaba prejudicando o trabalho dele que atua na profissão há 15 anos. “Eu ando com um mapa no carro. Tem vezes que eu vou procurar uma rua no mapa mas ela já está com outro nome. Nós que estamos direto no trânsito, a falta de placas acaba atrapalhando nosso serviço”, diz o motorista ao se indignar com a rapidez com que os nomes das ruas mudam de um dia para o outro.

“Outro dia uma criança foi atropelada em uma rua no bairro Vila Coophamate, que eu não me lembro o nome agora, no dia seguinte a rua já tinha mudado para o nome do menino que faleceu”.

Outra classe de trabalhadores que também se sentem prejudicados com a falta de sinalização, é a dos mototaxistas. “Com certeza sentimos muita dificuldade em transitar por alguns bairros de Campo Grande. Tem vezes que eu tenho que andar uma rua inteira para saber o nome dela, pois a placa com o nome da rua está pregado somente em um poste da rua”, afirma Neide Freitas, mototaxista há 9 anos, ao ressaltar que não gosta de atender o telefone do ponto. “Eu mesma não gosto de atender o telefone do ponto porque o cliente chama e eu perco um tempão para achar a rua”.

Márcia Coelho Ramos, também mototaxista, 36 anos, reclama da falta de atualização dos mapas. “Temos um mapa antigo para trabalhar. Hoje em dia já existem novos bairros que nem constam em nosso mapa”, destaca.

Verba

O prefeito Nelsinho Trad sabe do problema e diz que já há uma solução planejada. A Prefeitura vai receber uma verba de R$ 55 milhões do governo federal para investir em melhorias no trânsito. O prefeito assegurou que será incluída no projeto a compra de placas de sinalização das ruas.

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