O montante levado no roubo a uma empresa de transporte de valores em Belo Horizonte pode chegar a R$ 43 milhões, estimam fontes ligadas à investigação. A informação foi dada neste domingo (5).

No sábado (4), as primeiras informações sobre o assalto davam conta de que mais de R$ 20 milhões tenham sido levados. Cerca de 20 pessoas, entre funcionários e parentes, foram feitos reféns durante a ação de um grupo que pode envolver 20 homens.

O montante levado no roubo a uma empresa de transporte de valores em Belo Horizonte pode chegar a R$ 43 milhões, estimam fontes ligadas à investigação. A informação foi dada neste domingo (5).

No sábado (4), as primeiras informações sobre o assalto davam conta de que mais de R$ 20 milhões tenham sido levados. Cerca de 20 pessoas, entre funcionários e parentes, foram feitos reféns durante a ação de um grupo que pode envolver 20 homens.

Depoimentos

A Polícia Civil ouviu vítimas e testemunhas envolvidas no assalto a uma transportadora de valores em Belo Horizonte durante a madrugada deste domingo (5). A polícia não confirmou quantas pessoas prestaram depoimento no Departamento Estadual de Operações Especiais, na Gameleira, região oeste da capital mineira.

O sítio onde ficaram alguns reféns, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi periciado. A polícia ainda faz buscas atrás das pistas sobre o grupo.

Segundo o tenente Celso Bento do 34º Batalhão de Polícia Militar, dois tesoureiros e o coordenador de segurança, além de alguns parentes, teriam sido sequestrados na noite de sexta-feira (3) e levados para um sítio em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a polícia, eles chegaram à empresa disfarçados de policiais federais e com falsos mandados de busca e apreensão. Oito pessoas foram levadas em uma Kombi e teriam passado a noite sob a mira de fuzis. Entre as vítimas estava o filho do coordenador de segurança, de oito anos.

Ainda segundo a PM, na manhã de sábado (4), os três funcionários foram levados para a sede da empresa, e teriam sido obrigados a facilitar a entrada do grupo. Quinze pessoas trabalhavam no local na hora do assalto e todas foram feitas reféns. O dinheiro roubado seria usado para abastecer caixas eletrônicos na capital.

A Polícia Militar chegou à empresa quase duas horas depois. O grupo armado já tinha fugido. Ainda de acordo com a polícia, as câmeras do circuito interno da empresa funcionavam normalmente na hora do assalto, mas os bandidos levaram os computadores que armazenam as imagens na fuga.

O grupo fugiu com o dinheiro e abandonou os funcionários. Os reféns que estavam no sítio foram liberados.