Quatrocentos operários protestam em frente ao frigorífico Bertin

Cerca de 400 funcionários do Frigorífico Bertin, o maior de Campo Grande, que emprega 3 mil dos 5 mil trabalhadores do setor, fazem protesto nesta tarde em frente à indústria, na saída para Sidrolândia. Na noite de ontem, a indústria, que recebe apoio do BNDES, fez uma contraproposta aos funcionários. A princípio ela teria sido aceita, mas […]

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Cerca de 400 funcionários do Frigorífico Bertin, o maior de Campo Grande, que emprega 3 mil dos 5 mil trabalhadores do setor, fazem protesto nesta tarde em frente à indústria, na saída para Sidrolândia.

Na noite de ontem, a indústria, que recebe apoio do BNDES, fez uma contraproposta aos funcionários. A princípio ela teria sido aceita, mas uma assembleia dos operarios deve acontecer daqui a pouco para definir com ficará a situação dentro da empresa.

A contraproposta do Bertin é reajuste de 7% para quem ganha mais de um salário mínimo e 12% aos demais funcionários. A proposta anterior era apenas a reposição da inflação, pouco mais de 4,5%. O piso era de R$ 510 e vai para R$ 570.

O sindicato recebeu ontem à noite a contraproposta do Bertin. Na primeira hora da manhã de hoje, quando os trabalhadores chegavam na empresa, foi realizada uma assembleia que aprovou a sugestão. Ainda pela manhã será feita outra assembleia com os trabalhadores do segundo turno.

A negociação evitou a greve. “Não furou, nós avançamos na negociação”, rebate a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Derivados de Carnes, Gilberta Gimenes. Quanto aos funcionários dos demais frigoríficos, que somam cerca de 2 mil, ela disse que o reajuste será negociado na convenção coletiva.

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