A candidata do PV a presidente, Marina Silva, trocou de “plenária” – como disse ontem – para “convenção” a palavra para definir a reunião que o partido fará para decidir o apoio formal a um dos dois candidatos no segundo turno.
Juridicamente, muda tudo. A convenção formal tem maior peso político. Esta hipótese, sem que ninguém percebesse, já estava prevista no documento da primeira convenção do PV ocorrida em junho para evitar desavenças internas quando chegasse a hora desta decisão.
A convenção, como se sabe, é o fórum para decidir, inclusive, uma coligação com José Serra ou com Dilma Rousseff. Marina espera conseguir realizar a convenção nos próximos 15 dias. Nela, o PV do Rio de Janeiro e o PV de São Paulo defenderão apoio a Serra. E o PV nacional, por enquanto, defende a neutralidade.
Agora há pouco, em São Paulo, antes de gravar entrevista para o Jornal Nacional separadamente da coletiva, Marina acertou a estratégia da convenção com o partido.
No entanto, a chance de o PV, mesmo coligado, indicar um vice para Serra foi rechaçada pela direção verde. A turma do “menos, gente, menos” falou mais alto.
