Projeto Mulheres Trilhando Autonomia começam este mês
Artesanato feito a partir de fibras de palha de milho, de bananeira, de taboa, entre outras técnicas para produção de artigos de decoração e utilidade doméstica. A partir da segunda quinzena do mês de abril começam os cursos de qualificação do projeto Mulheres Trilhando Autonomia. O projeto é uma iniciativa da Coordenadoria Especial de Políticas […]
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Artesanato feito a partir de fibras de palha de milho, de bananeira, de taboa, entre outras técnicas para produção de artigos de decoração e utilidade doméstica. A partir da segunda quinzena do mês de abril começam os cursos de qualificação do projeto Mulheres Trilhando Autonomia.
O projeto é uma iniciativa da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres em parceria com a Fundação de Cultura e Fundação de Turismo do Estado, por meio de cooperação com a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República.
O projeto Mulheres Trilhando Autonomia vai desenvolver iniciativas de capacitação e geração de emprego e renda voltados para as mulheres indígenas, negras e com baixa ou nenhuma renda, pouca escolaridade, que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica e de violência doméstica das localidades por onde passa o Trem do Pantanal.
De acordo com a assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres, Valéria Mont´Serrat, cerca de 200 mulheres serão capacitadas por meio de diversos cursos de artesanato.
“Os cursos serão ministrados por artesãs e vão contar também com duas designers”, informou. As designers vão trabalhar no visual do produto final agregando valor às embalagens, entre outras características do artesanato.
Valéria Mont´Serrat informou ainda que os cursos vão acontecer simultaneamente em Piraputanga, região central de Aquidauana, Miranda, Taunay e Campo Grande. “Serão 160 horas/aula de curso e o objetivo é levar a capacitação para mulheres que moram em regiões que estão no percurso do trem do pantanal. É agregar valor aos que já produzem destacando a potencialidade da cultura local”, ressalta.
Em Campo Grande, as mulheres da aldeia urbana Marçal de Souza terão o curso de tecelagem. Neste local, o curso já tinha sido realizado no ano de 2007 destacando a etnia terena e desta vez as artesãs voltam para aprimorar o conhecimento das mulheres. Na região central do município de Aquidauana, as mulheres vão aprender o abrolhos, uma técnica de nós no próprio tecido.
Já em Taunay a capacitação vai beneficiar mulheres das aldeias Lagoinha e Bananal com produção artesanal através das fibras de milho e do carandá. Na cidade de Miranda, o curso vai utilizar a fibra da taboa. Em Piraputanga, a capacitação será com a utilização de fibra de bananeira.
“Além de essas mulheres aprenderem as diversas técnicas do artesanato, elas vão aprender técnicas de gestão, designer para trabalhar as técnicas artesanais, embalagens, preços e características da região.
Mais do que a produção artesanal, estes produtos vão ser inseridos no mercado de trabalho local e nacional. O objetivo é garantir a sustentabilidade destas famílias”, afirmou. Durante as aulas também serão abordados temas como relação de gênero e fortalecimento da identidade étnica e grupal.
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