Nesta segunda (22) a Polícia Militar Ambiental em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, da unidade de Aquidauana, ministrará mais um curso de taxidermia, que é a arte de empalhar de animais.

O curso será feito com animais silvestres mamíferos e tem como objetivo preparar os policiais para aproveitamento de animais atropelados, ou que morrem no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.

Segundo a PMA, após empalhados, os animais são utilizados para aulas de educação ambiental. Inclusive um dos animais que será empalhado será a onça parda que morreu atropelada no último dia 10.

Ela morreu no anel rodoviário que liga a saída de Rochedo e Terenos em Campo Grande.

Biologia

Já na UFMS, segundo a PMA o objetivo é preparar os acadêmicos do curso de Biologia, para produzir material para composição do acervo de museus e ainda poderem ter contato com animais da nossa fauna, manuseando-os e adquirindo, além dos conhecimentos de taxidermia, conhecimento de anatomia.

O material deste curso será para constituir o museu de Educação Ambiental da Polícia Militar Ambiental de Aquidauana.

O curso contará com a presença de 3 policiais da PMA de Amapá , 10 da PMA do Estado e 30 alunos da UFMS de Aquidauana.

Visitantes

Segundo a PMA, os policiais do Amapá participam do segundo curso para aprenderem a técnica de taxidermia para constituir museus para fazerem Educação Ambiental em seu Estado, nos moldes, que é trabalhada em Mato Grosso do Sul. Eles ainda participarão do curso de répteis e de peixes no próximo ano, completando o aprendizado em aves, répteis mamíferos e peixes.

Serviço

O curso, que será realizado no laboratório da UFMS de Aquidauana durará até a sexta-feira (dia 26). Este é o terceiro curso de Taxidermia de Animais Silvestres realizado pela PMA neste ano. Os dois anteriores (mamíferos e répteis) foram realizados para a formação do museu de Educação Ambiental da Subunidade da PMA de Corumbá, quando foram montados 70 animais silvestres. Tais animais já estão sendo utilizados nos trabalhos de Educação Ambiental.

O curso é ministrado pelos Policiais Militares Ambientais (taxidermistas) Gláucio Mendes de Souza (Biólogo), Vilson da Silva Souza (estudante de Biologia) e Claudeir Mikoleite (Gestor Ambiental).

Taxidermia

A taxidermina é uma técnica aplicada somente em animais vertebrados e seus registros mais antigos remontam ao império egípcio, há cerca de 2.500 a.C. Popularmente o termo “empalhar” já foi usado como sinônimo de “taxidermizar”, entretanto, há muito tempo não se usam mais os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais.

Utilizada para fins de conservação de animais que podem ser utilizados na composição de coleções didáticas, científicas em museus de história natural, a Taxidermia permite que os alunos conheçam os animais da fauna brasileira, sua anatomia e fisiologia, ecto e endoparasitas, entre outros. A técnica tem como principal objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível.