O pediatra Earl Bradley, da cidade litorânea de Lewes, no Estado americano de Delaware, enfrentará 471 acusações na Justiça referentes à suspeita de que tenha cometido abusos sexuais contra 103 crianças entre 1998 e 2009.
As vítimas, todas meninas com a exceção de um caso, foram obrigadas a realizar vários atos sexuais, incluindo relações, segundo documento judicial de 106 páginas divulgado ontem (22). Todas as vítimas eram pacientes do pediatra e menores de 16 anos.
Bradley foi detido em 16 de dezembro de 2009, depois de um ano de investigação que levou à apreensão de 13 horas de provas em vídeo, computadores, discos rígidos e mais de 7.000 históricos de pacientes, em sua casa e em seu consultório.
O médico pode ser condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
“Estou decidido a encarregar-me de que este acusado nunca, jamais esteja na posição de causar danos a outra criança”, afirmou em comunicado o procurador-geral regional, Beau Biden, filho do vice-presidente americano, Joe Biden.
Biden sinalizou que foi formada uma equipe de especialistas em abusos sexuais para ajudar as vítimas, os pais e os membros da comunidade.
