Depois de quase três anos de investigação, a Polícia Civil de Costa Rica esclareceu a morte do mototaxista Carlos Henrique, assassinado a golpes de faca no dia 9 de janeiro de 2008.
O delegado Cleverson Alves dos Santos (que está em Costa Rica há 7 meses) revelou que foram presos nesta segunda-feira (22), David Gonçalves Vieira, 19 anos, este acusado de assassinar brutalmente o mototaxista e Edmar Campos Nunes, 22 anos, mandante do crime. O motivo é que Edmar desconfiava que sua ex-esposa teria um caso com Carlos Henrique.
O assassinato ocorreu no dia 9 de janeiro de 2008, próximo a Fazenda Imbirussu, em Costa Rica. Conforme consta no depoimento de Vieira, ele foi contratado por Nunes pela quantia de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) para assassinar Carlos Henrique que levou três golpes de faca no pescoço.
Ainda de acordo com o depoimento de Vieira, após desferir os golpes ele saiu correndo cerca de 100m do corpo, mas voltou para retirar da carteira do mototaxista o valor de R$ 2,00 (dois reais), e ainda pegou sua carteira enterrou em um buraco de tatu e jogou terra.
Vieira, que é usuário de drogas, confessou ao delegado que na noite do crime passou a noite fumando pedras de crack com o dinheiro que recebeu para matar Carlos Henrique.
O delegado esclareceu que Vieira deverá ficar internado em uma Unidade para Menores por dois anos, isso porque quando ele cometeu o crime tinha 17 anos.
Até a publicação desta, Nunes ainda não havia prestado seu depoimento ao delegado. Cleverson disse que irá esperar um pouco mais para colher o depoimento de Nunes na expectativa dele confessar o crime.
No último dia 30 de agosto deste ano, Edmar Nunes chegou a ser preso acusado de participação no crime, mas conseguiu Habeas Corpus, em 18 de outubro.
Arma do Crime
Na tarde desta terça-feira (23), o delegado Cleverson Santos juntamente com uma investigadora, a mãe da vítima, imprensa e vários mototaxistas e amigos da vítima foram até o local do assassinato para procurar a arma do crime, uma faca, que segundo Santos é muito importante para o inquérito policial. (Colaborou Lú Aguiar).
