“Foi horrível. De uma hora para outra começou a levar tudo, parecia que estava sendo tudo engolido. Seria presunção minha dizer a causa, mas é difícil acreditar que seja a chuva porque não choveu de modo que justificasse isso tudo”, disse ao Midiamax o sindico do Residencial Cachoeira, alvo de desabamento na noite de ontem, Rodrigo Fernandes, 34, despachante aduaneiro.
“Vamos pedir indenização, ninguém da Prefeitura nos procurou até agora e estamos aguardando a Defesa Civil. Está todo mundo preocupado e correndo risco porque continua caindo”, completou.
O condomínio fechado engloba 10 blocos, reúne 80 apartamentos, e parte da área foi destruída na noite de ontem. A força da enxurrada engoliu o asfalto e toda a terra que dava suporte ao fundo do terreno onde está o residencial.
A entrada do conjunto habitacional fica situada na Rua 15 de novembro entre a Avenida Ceará e Rua Ambrosina.
A Prefeitura informou que faz levantamentos dos pontos críticos em toda a cidade e traça medidas paliativas para que não ocorram mais destruições. O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) está sendo procurado pela imprensa para esclarecer o problema, mas segundo o secretário de Governo, Rodrigo Aquino, tão logo estejam prontos os levantamentos, o prefeito deverá se pronunciar.
A Defesa Civil e a Guarda Municipal interditaram a Ricardo Brandão e pelo risco de mais desmoronamento, inclusive do pontilhão da Rua Ceará, pedem que a população não se aproxime do local.
