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Para Lula, crise econômica contribuiu para “sucesso” da cúpula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira, que o processo de criação da Comunidade de Países Latino-Americanos em apenas dois anos só foi possível porque a crise econômica mundial “trouxe uma lição” aos países da região. “A crise econômica de 2008 trouxe uma lição que todos nós precisamos aprender. Quando veio a […]
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira, que o processo de criação da Comunidade de Países Latino-Americanos em apenas dois anos só foi possível porque a crise econômica mundial “trouxe uma lição” aos países da região.

“A crise econômica de 2008 trouxe uma lição que todos nós precisamos aprender. Quando veio a crise nos países ricos, os pobres participaram do pagamento dessa crise”, disse o presidente, logo após encontro bilateral com o presidente do México, Felipe Calderón.

Ainda de acordo com o presidente, essa é a razão do “sucesso” das reuniões envolvendo países da América Latina e do Caribe. “O que nós percebemos é que nós temos de procurar outros mecanismos de sobrevivência”, acrescentou.

Ruptura

Na avaliação do presidente, parte da imprensa faz uma avaliação “ingênua” do fato de os países criarem um fórum sem os Estados Unidos. “Tudo que a gente faz e que os Estados Unidos não participam, as pessoas pensam que estamos querendo deixar os Estados Unidos de fora”. Segundo o presidente, “ninguém precisa ficar incomodado com o fato de estarmos procurando outros caminhos”.

Lula disse ainda que os países da região não estão propondo uma “ruptura” com Estados Unidos ou com a União Europeia. Segundo ele, cada país participa de diversos grupos. “Eu participo da Unasul, do Mercosul, do G15, do G99, do G20 econômico, do G20 financeiro, do G8. Se eu for atender a todos os ‘Gs’ que eu participo, não sobraria tempo para governar o Brasil”, disse.

Sobre a sugestão do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que Lula seja o coordenador da nova comunidade regional, o presidente brasileiro disse preferir que a função seja assumida por um “técnico”.

“Um organismo multilateral não pode ter nenhum dirigente ou secretário que seja mais forte do que os presidentes. Não pode ser um político com muita força”, disse. “Esse não é um cargo político”, acrescentou.

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