Operário é ferido em deslizamento na obra da Ceará

Além de quebrar a perna, trabalhador teve ferimentos no rosto e outras partes do corpo; um tubo de concreto caiu sobre ele

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Além de quebrar a perna, trabalhador teve ferimentos no rosto e outras partes do corpo; um tubo de concreto caiu sobre ele

Um deslizamento de terra na obra da Avenida Ceará, em Campo Grande, soterrou o operário Alessandro Pereira, 46, que trabalhava na escavação do bueiro para refazer o cruzamento sobre o córrego Prosa. O acidente aconteceu dia 13 de janeiro, mas só hoje a informação chegou ao Midiamax. 

Segundo informações de parentes de Pereira, o trabalhador foi puxar um tubo de concreto quando ocorreu o deslizamento que deixou Alessandro coberto de terra dos pés á cabeça. Teve graves ferimentos e até agora ainda não retornou ao trabalho.

Ao perceber o incidente, alguns colegas de trabalho começaram a cavar para desenterrar a vítima que foi levada consciente para a Santa Casa da Capital. Pereira sofreu escoriações pelo corpo e pelo rosto, além de fraturar o fêmur.

Alessandro está afastado do trabalho e recebe auxílio do INSS, bem como  todos os cuidados da empresa contratada pela prefeitura e ficará aproximadamente 90 dias sem poder colocar o pé no chão. Não há previsão para quando o trabalhador poderá retornar ao serviço.

Obra

O progresso da obra da Avenida Ceará, onde, em dezembro, foi aberta uma cratera vem sendo atrapalhada devido às chuvas constantes que vêm caindo na Capital. Antes, a previsão é que a obra terminasse em março, porém esse prazo deve ser expirado e os trabalhos de recuperação da avenida podem ficar prontos somente no 2º semestre.

Além da reconstrução da parte desmoronada, também haverá a construção de quatro alças de acesso entre a Ceará e a Avenida Ricardo Brandão, para que o trânsito ganhe mobilidade no local. Para a obra, foram necessárias as desapropriações da área de lazer do Residencial Cachoeirinha II e da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal).

A obra está orçada em R$ 4 milhões e envolve tanto os gastos com as obras como a indenização das áreas desapropriadas. De todo o recurso, R$ 3 mi são do tesouro municipal, enquanto que R$ 1 mi é do programa Saneamento para todos, do governo Federal.

De acordo com o prefeito Nelson Trad Filho, a chuva tem sido uma das grandes adversárias do progresso na recuperação da avenida. As primeiras previsões eram de que a obra ficasse pronta até o fim de março, porém esse prazo não deve ser cumprido. O prefeito afirma que os trabalhos devem se focar primeiramente nas alças e que, no período de estiagem, a parte por onde passa o córrego seja recuperada.

“Nós estamos fazendo, a chuva está atrapalhando, estamos fazendo as frentes que são possíveis de serem feitas. As alças devem ficar prontas em 90 dias e, no período da estiagem, ocorrerá a recuperação do canal”, afirma o prefeito.

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