A 13ª etapa do Mundial de Motocross segue hoje (22) e marca o domingo de Campo Grande com muito movimento na região do Parque dos Poderes. O público acompanha uma disputa italiana na MX1 e uma batalha francesa na MX2 na pista no motódromo. Ao todo, 52 competidores de 17 países disputam as principais categorias.

A briga italiana entre David Philippaerts e Antônio Cairoli durou até a bandeirada. O piloto da Yamaha cruzou a linha final com 2 décimos de segundo sobre o líder do campeonato. O melhor brasileiro foi Antônio Balbi, na 13ª posição.

Na categoria MX2, o destaque brasileiro foi Swian Zanoni. O piloto oficial da Equipe Honda Brasil terminou a corrida classficatória na 11ª posição, à frente de nomes como o inglês Jake Nicholls e o italiano Alessandro Lupino. O francês Marvin Musquin, líder do campeonato, fechou o dia em primeiro lugar.

Além das principais categorias, quem também entrou na pista no sábado foram os pilotos do Troféu Honda 150. Trinta jovens competidores realizaram um treino de apenas 15 minutos, e o melhor tempo ficou com Anderson Amaral.

Improviso e Calor

O improviso também marca a etapa do 13ª etapa do Mundial de Motocross. Do lado de fora na BR-163 próximo ao Macro Anel viário, centenas de pessoas em cinco caminhões assistem ao evento com direito a churrasco e ângulo privilegiado para os voos das máquinas.

Alguns visitantes de Goiânia (GO) e Cuiabá (MT), também estacionaram um caminhão baú de refrigeração para assistir os saltos do circo do Motocross. “Nós íamos para o camarote, mas como já tinham se esgotado os ingressos resolvemos assistir em cima do caminhão”, disse o empresário cuiabano Luiz Gustavo, 23, que assiste ao evento desde ontem (21).

“Aqui não tem poeira e a vista é inteira”, comentou a empresária goiana Jaqueline Obeid, 45. Outro goiano, o comerciante Carlos Teixeira, 43 que veio pela primeira vez para Campo Grande só para assistir as provas não desembolsou os R$ 50 do camarote e assiste as etapas em cima do baú.

“Vim pra cá só por causa do Mundial, a cidade é maravilhosa e o espetáculo também. Eu já acompanho corridas de MotoCross, só que o Mundial é a primeira vez que eu vejo, o nível dos pilotos de fora é bem superior aos do Brasil”.