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Melhoria de estrutura elevou número de doadores de órgãos

O Brasil teve um aumento de 25,8% no número de doadores de órgãos entre 2008 e 2009. Segundo dados divulgados hoje (23) pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o número passou de 1.317 em 2008, para 1.658 no ano passado. Segundo a ABTO, o crescimento de doações pode ser explicado pelo aumento do […]
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O Brasil teve um aumento de 25,8% no número de doadores de órgãos entre 2008 e 2009. Segundo dados divulgados hoje (23) pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o número passou de 1.317 em 2008, para 1.658 no ano passado.

Segundo a ABTO, o crescimento de doações pode ser explicado pelo aumento do aproveitamento dos órgãos doados, resultado de uma melhor estrutura dos hospitais e centros cirúrgicos e um melhor preparo das centrais de receptação, das centrais de transplante e dos médicos.

“Isso é fruto de um trabalho de muitos anos do Ministério da Saúde, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e das Secretarias Estaduais. Todos têm trabalhado no sentido de melhorar tanto a detecção dos potenciais doadores quanto a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, até que esse indivíduo, que é um potencial doador se torne um doador efetivo de órgãos”, afirma a presidente do Conselho Consultivo da ABTO, Maria Cristina de Castro.

Ainda de acordo com a ABTO, o país superou a meta de doadores efetivos de órgãos por milhão de população (pmp). Apesar de a meta ser de 8,5 pmp em 2009, foi obtido um número efetivo de 8,7 pmp. Para este ano, a meta é de 10 doadores por milhão de população.

Mas o levantamento da ABTO também revela que algumas áreas do país ainda mantêm um número de doadores baixo. É o caso da Região Norte, que tem uma taxa de doadores de apenas 1 pmp, e dos estados do , com uma taxa de 4,4 pmp, e da Bahia, com 3,8 pmp.

Para Maria Cristina Castro, é preciso que haja uma melhoria no aproveitamento dos doadores de órgãos nessas áreas. “Particularmente o Rio de Janeiro e a Bahia têm listas de espera muito grandes para transplantes, porque são estados muito populosos. Então são estados em que a gente precisaria ter realmente um número maior de doadores efetivos para dar conta dos pacientes daquele estado, que acabam tendo que migrar para outro estado, para conseguir fazer o transplante”.

Já os estados de e Santa Catarina, com taxas de 19,8 e 16,9 por milhão de população, respectivamente, têm índices de doadores efetivos comparados a países desenvolvidos, segundo a ABTO.

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