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Mães dizem que falta de professores em escola ‘favorece’ violência em Miranda

Mães de alunos que estudam na Escola Estadual Caetano Pinto, em Miranda, cidade distante 200 km de Campo Grande, disseram que por falta de professores, alunos estariam saindo mais cedo, promovendo brigas, fumando cigarros e ingerindo bebidas alcoólicas em frente ao colégio. Por duas ocasiões, nesta semana, segundo as denunciantes, policiais militares foram acionados para […]
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Mães de alunos que estudam na Escola Estadual Caetano Pinto, em , cidade distante 200 km de , disseram que por falta de professores, alunos estariam saindo mais cedo, promovendo brigas, fumando cigarros e ingerindo bebidas alcoólicas em frente ao colégio. Por duas ocasiões, nesta semana, segundo as denunciantes, policiais militares foram acionados para agir em conflitos de alunos.

Sem se identificarem por temer represálias, segundo elas, as mães disseram que é “comum” os alunos serem liberados mais cedo. “Isso acontece duas, três vezes por semana, pode vir aqui e vai ver”, desafiou uma das mães, por telefone.

De acordo com a mãe, alunos com 7 anos de idade se misturam aos adolescentes na saída da escola enquanto aguardam o ônibus escolar. “Vira uma bagunça, os maiores bebem, fumam, mexem com as crianças pequenas, um descaso da direção da escola”, disse.

O ônibus escolar que transporta os estudantes que moram na zona rural, segundo as mães, passam duas vezes em frente à escola: pela manhã, por volta das 6h30, e às 11h, no fim do expediente escolar. “Acontece que levamos nossas crianças e a direção da escola solta elas 9h ou 10h, e nem ficamos sabendo. As crianças ficam lá em frente, na rua, onde as brigas acontecem quase todos os dias”, relatou a mãe.

A escola Caetano Pinto fica na Avenida Afonso Pena, uma das principais vias de Miranda, na região central da cidade.

O Midiamax quis ouvir a direção da escola, mas não conseguiu. Uma secretária do colégio disse por telefone que a diretora e mais quatro professores vieram para Campo Grande, onde participam de um curso de especialização.

A secretária negou ser “freqüente” a falta de professores e que os pais foram avisados antes que nesta semana o expediente seria mais curto. A funcionária confirmou, contudo, a ocorrência policial em frente à escola. “Fomos nós que acionamos os policiais e a briga aconteceu lá fora, não aqui dentro”, disse ela. A vice-diretora não foi localizada para comentar a denúncia.

As mães disseram que procuraram o Ministério Público local, mas foram avisadas pelo órgão que agiriam no caso somente se houvesse uma denúncia “por escrito”. Uma das mães disse que vai preparar a denúncia, mas que não vai “assinar embaixo”. “Aqui [cidade] é pequeno, não quero me expor. E depois, onde vou matricular meus filhos?”, questionou ela.

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