A Justiça de Londrina (PR) proibiu a venda e o uso, por menores de 18 anos, das chamadas “pulseiras do sexo”. A decisão foi tomada após a Polícia Civil iniciar a investigação do caso de estupro de uma menina de 13 anos que usava os adereços.
As pulseiras surgiram na Inglaterra e, recentemente, viraram mania no Brasil. O enfeite também é usado em um “jogo”. Quem arrebenta o acessório recebe uma retribuição sexual da dona da pulseira. Se ela for roxa, vale beijo de língua; a preta, sexo.
A Folha apurou que há outros seis casos envolvendo o jogo com as pulseiras na cidade, nenhum registrado. A polícia disse que a menina relatou ter sido estuprada por quatro garotos, um deles maior de 18 anos. À polícia ele disse que foi consensual.
O uso das pulseiras também já foi proibido em escolas das cidades de Navegantes e Itajaí, ambas em Santa Catarina. Após as proibições, os prefeitos das duas cidades também afirmaram que seriam feitas reuniões com os alunos, pais e responsáveis para alertar sobre o uso dos acessórios.