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Homem que fez ex-mulher refém no RS será indiciado por estupro

O vigilante Rodrigo Luciano Luz, 32, que manteve a ex-mulher Josiane Pontes, 29, refém por 68 horas em Canoas (RS), será indiciado por seis crimes: tentativa de homicídio, ameaça, porte ilegal de arma, sequestro com cárcere privado, furto de veículo e estupro. Preso em flagrante, ele já foi transferido para o Presídio Central, em Porto […]
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O vigilante Rodrigo Luciano Luz, 32, que manteve a ex-mulher Josiane Pontes, 29, refém por 68 horas em Canoas (RS), será indiciado por seis crimes: tentativa de homicídio, ameaça, porte ilegal de arma, sequestro com cárcere privado, furto de veículo e estupro. Preso em flagrante, ele já foi transferido para o Presídio Central, em .

Segundo a Brigada Militar do , a mulher afirmou que foi obrigada a manter uma relação sexual, enquanto estava refém, com o ex-marido, que estava armado com um revólver calibre 38. Pontes passou por um exame médico. Durante as negociações, o próprio vigia afirmou o mesmo para a polícia para mostrar que a relação entre os dois estava bem.

A polícia informa que o carro que estava na casa tinha placa clonada e Luz não tem carteira de habilitação. A Brigada Militar diz que o vigia já tinha sido preso duas vezes: uma por furto de veículo e outra por receptação.

O vigia também passava por um tratamento psiquiátrico contra a depressão. A sua psiquiatra foi chamada para participar da negociação. O advogado de Luz ainda não foi encontrado.

Sequestro

O cárcere privado de Josiane Pontes terminou por volta das 20h30 de ontem depois de 68 horas, quando Luz resolveu se entregar. “Foi um trabalho exaustivo, de muita paciência. Cada passo foi estudado de acordo com a reação dele”, afirma o major Gerson Dias Gomes, comandante do 15º Batalhão da Brigada Militar, em Canoas.

Na sexta-feira (12), por volta das 23h30, Luz invadiu a casa da ex-mulher e a rendeu, armado com um revólver calibre 38, inconformado pelo fim do relacionamento. A Brigada Militar afirma que esse é o mais longo caso de cárcere privado no Estado. Em 2002, um homem manteve nove pessoas refém por 27 horas.

Para as negociações da rendição, foi montado um gabinete de gerenciamento de crise com sete oficiais da polícia. Familiares do vigilante também conversaram com ele durante as negociações. A estratégia usada pelos policiais foi vencer Luz pelo cansaço.

Os filhos do casal, um menino de 11 anos e uma menina de 8 anos, estavam dentro de casa na sexta-feira, mas foram soltos na manhã de sábado, quando a polícia chegou. O cunhado de Luz tentou entrar na casa, mas foi atingido de raspão com um tiro no pescoço.

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