Os estoques de sangue estão baixos nos quatro maiores municípios do Estado – Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas. Além da queda de doações devido às férias e ao feriado prolongado de Carnaval, existe também a questão da dengue onde alguns doadores contaminados não podem realizar a boa ação.
Com esse cenário, as bolsas de sangue nos estoques dos hemonúcleos estão acabando. Além de atender os pacientes que precisam de sangue por causa de cirurgias e outras complicações, ainda é necessário ter à disposição bolsas aos pacientes que chegam ao quadro de dengue hemorrágica para que haja reposição das plaquetas e, consequentemente, melhora dos doentes.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul (Hemosul) aponta sobre a importância de que doadores de todas as tipagens sanguíneas (A, B, O e AB negativo e positivo) se disponham a contribuir não indo somente ao prédio do Hemosul, mas também aos hemonúcleos dos hospitais Universitário, Regional e Santa Casa, em Campo Grande; além daqueles que funcionam no interior.
Para contribuir na doação de sangue, os voluntários devem ter idade entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos, estar bem de saúde, alimentado, não ter ingerido álcool nas últimas 12 horas e estar portando algum documento de identidade com foto (RG, Carteira de Trabalho ou Carteira de Habilitação).
Antes da doação, o voluntário passa por uma pré-triagem, passando por um questionário sobre seu histórico de saúde e a coleta de sangue para exames preliminares. Homens podem doar até quatro vezes ao ano, com intervalos de dois meses, mulheres doam até três vezes por ano, com intervalos de três meses a cada doação.
Mais informações podem ser obtidas no telefone (67) 3312-1500.
