Trabalhadores da saúde do governo do Estado tiraram um indicativo de greve para início de março. Eles reivindicam 50% em relação ao salário base e mais 15 % de ganho real.

Em meio cerca de 50 trabalhadores concentrados no Hemossul, o presidente do SINSTSS-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Júlio César das Neves explicou que duas categorias da área tiveram aumento significativo que foram a dos médicos e dentistas que subiram um nível na escala do plano salarial, enquanto as demais não tiveram reajuste adequado.

De acordo com sindicalistas o governo fez a proposta de 4,5%, o que não seria justo com os demais servidores da saúde que são divididos em quatro categorias salariais. A dos médicos, auditores e dentistas. A segunda dos servidores de nível superior como psicólogos, assistentes sociais entre outros cargos, seguido pelas categorias de ensino médio e a de ensino fundamental.

O piso dos trabalhadores da saúde é R$ 877, os trabalhadores pedem que o piso da categoria suba para R$1.509.

Outras reivindicações

As pautas secundárias seriam as melhorias das condições de trabalho, abertura de concurso para saúde para evitar a contratação precária de trabalhadores e paridade no pagamento da Cassems entre governo e trabalhadores. Julio afirma que o governo paga apenas 3 % do valor do plano de saúde enquanto os trabalhadores custeam 5,25%.

Apesar do ato de hoje ser realizado no Hemossul as atividades da unidade não foram suspensas e ocorrem normalmente.

Os trabalhadores irão fazer um novo ato amanhã (24). A manifestação está marcada para acontecer às 6 horas no Hospital Regional.