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Gregos fazem greve contra medidas econômicas do governo

As greves em protesto contra as medidas econômicas que o governo grego adotou para solucionar a grave crise que o país enfrenta começaram nesta terça-feira e devem continuar até a paralisação geral convocada para 24 de fevereiro. Cerca de 3.500 funcionários da Alfândega pararam hoje e ficarão sem trabalhar até quinta-feira, em resposta ao aumento […]
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As greves em protesto contra as medidas econômicas que o governo grego adotou para solucionar a grave crise que o país enfrenta começaram nesta terça-feira e devem continuar até a paralisação geral convocada para 24 de fevereiro.

Cerca de 3.500 funcionários da Alfândega pararam hoje e ficarão sem trabalhar até quinta-feira, em resposta ao aumento dos impostos, aos dos bônus e às mudanças na aposentadoria.

Por conta da greve, os protestos ocasionarão sérios problemas no fornecimento de alimentos e, especialmente, de combustível.

Depois da greve dos funcionários da alfâdega, na sexta-feira começará a dos donos dos postos de gasolina, convocada contra a obrigação dos frentistas de agora emitir nota fiscais, com o inuito de limitar o mercado negro.

Ainda no mesmo dia, aproximadamente 16 mil taxistas farão uma paralisação pelos mesmos motivos: a obrigatoriedade da emissão de comprovantes fiscais. Já em 24 de fevereiro, todo o país deverá parar por 24 horas.

Reunião em Bruxelas

O ministro sueco das Finanças disse nesta terça-feira que o plano da Grécia para reduzir seu déficit não é suficiente, aumentando a pressão sobre Atenas para controlar suas finanças e acalmar os mercados. “Esta é uma situação bastante urgente”, disse Anders Borg, cujo país faz parte da União Europeia, que tem 27 integrantes, mas não está entre os 16 que usam o euro.

“O que vimos até agora não basta. Precisamos de mais passos quando se trata de impostos e […] gastos, mesmo que eles queiram construir credibilidade no mercado”.

Durante a reunião dos ministros de Finanças europeus em Bruxelas, o luxemburguês Jean-Claude Juncker também lamentou o comportamento “irracional” dos mercados, que derrubaram a cotação do euro em resposta aos problemas gregos.

Em 11 anos de existência da união monetária europeia, é a primeira vez que um país precisa de apoio dos demais por causa do seu endividamento. Dois lotes da dívida soberana do país, num valor superior a 8 bilhões de euros cada, vencem em abril e maio e terão de ser refinanciados. Espanha, Portugal e alguns outros países também estão na mira dos investidores.

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