O corpo de Sérgio Rodrigues Mariano, 48, que trabalhava como operador de máquinas da Técnica Viária, empresa terceirizada que presta serviços para o DNIT em Bandeirantes na BR-163, foi encontrado pela polícia. O homem foi vítima de um crime que envolveu quatro pessoas já presas no mesmo dia que o corpo foi encontrado – sexta-feira (9). O motivo do crime teria sido intenção de roubar a vítima.

Foram presos: Ricardo dos Santos de Moraes, de 30 anos; Eduardo Gomes Rodrigues, de 41 anos, Maria Domingas Nunes, de 34 anos, e Cristiane Oliveira da Silva, de 28 anos.

Depois do desaparecimento de Mariano, a polícia realizou investigações e prendeu no 10º dia de desaparecimento da vítima os quatro envolvidos. A polícia chegou até Ricardo porque ele foi o último a ser visto com a vítima. Após ser interrogado, ele confessou o crime.

A investigação

Segundo informações do delegado de Bandeirantes, Antenor Silva Júnior, responsável pelas investigações sobre o caso, Mariano foi assassinado no dia em que desapareceu. O delegado relata que Mariano era muito amigo do pai de Ricardo e que era considerado um segundo pai para o filho de seu amigo.

No dia 30 de junho, a vítima, na companhia de Ricardo, foi até Jaraguari receber o seu pagamento. Lá, ele sacou R$ 800 e voltou para Bandeirantes. Depois de chegar de Jaraguari, Ricardo encontrou Eduardo e disse que precisava de dinheiro.

Os dois armaram um plano para conseguir o dinheiro e a vítima seria Sérgio. Para atrair a vítima, eles chamaram Mariano para tomar bebida na casa de Ricardo, onde estariam também Maria, que mantinha relações com Ricardo e Eduardo; e Cristiane, que era ex-companheira de Ricardo.

Cova rasa

Na casa de Ricardo, Mariano, que já estava embriagado, levou duas pauladas. Enquanto as mulheres limpavam o sangue da vítima na casa, Ricardo e Eduardo levaram Sérgio para os fundos da casa onde cavaram uma cova rasa e enterraram o homem lá. Para ter certeza que a vítima estava morta, Ricardo ainda deu uma enxadada na cabeça de Sérgio.

Depois de realizado o crime, eles queimaram um colchão da casa que ficou sujo de sangue onde Mariano levou as pauladas. Além disso, os documentos da vítima também foram queimados.

Os R$ 800 da vítima foram divididos entre os quatros envolvidos no crime: Ricardo ficou com R$ 300, Eduardo também recebeu R$ 300, enquanto as mulheres receberam cada uma a quantia de R$ 100.

Os quatro estão presos preventivamente em Bandeirantes e o delegado espera transferi-los para Campo Grande.

(Colaboração: Reginaldo Coelho)