Pular para o conteúdo
Geral

Farc entregam restos mortais de major executado em cativeiro

Os restos mortais do major da polícia Julián Guevara – morto em cativeiro em 2006 – foram entregues pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Militares do Exército do Brasil e uma equipe de resgate da ajuda humanitária internacional receberam os restos mortais de Guevara. Felipe Donoso, da Cruz Vermelha Internacional, disse à Agência Brasil […]
Arquivo -

Os restos mortais do major da polícia Julián Guevara – morto em cativeiro em 2006 – foram entregues pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Militares do Exército do Brasil e uma equipe de resgate da ajuda humanitária internacional receberam os restos mortais de Guevara. Felipe Donoso, da Cruz Vermelha Internacional, disse à Agência Brasil que a operação “correu muito bem e dentro do previsto”.

Os helicópteros do Exército Brasileiro e uma equipe de resgate receberam no final da manhã de hoje o sinal vermelho das Farc para continuar com a operação. Desde ontem (31), os militares do Brasil e integrantes da ajuda humanitária e do governo colombiano estão na cidade de Villavicencio, no sul da Colômbia, à espera da sinalização dos guerrilheiros.

“A operação foi bem-sucedida e a única alteração foi a necessidade de abastecer o helicóptero brasileiro na cidade de San José. No mais tudo corre muito bem”, disse Donoso.

O resgate dos restos mortais de Guevara conclui a operação iniciada no último domingo (28), quando foi libertado o soldado Josué Daniel Calvo Sánchez, que estava há 11 meses em poder das Farc. Na última terça-feira (30), foi a vez dos guerrilheiros entregarem o sargento Pablo Emilio Moncayo, que há 12 anos estava em cativeiro.

As negociações são intermediadas pela senadora Piedad Córdoba – de oposição ao governo do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe -, integrantes da entidade Colombianos pela Paz, Igreja Católica e Cruz Vermelha Internacionais, além de representantes do governo federal. Por exigência das Farc, as operações do Exército no sul do país foram suspensas.

Os restos mortais de Guevara serão entregues à família do militar morto na presença de forças de segurança do país, segundo informações da Cruz Vermelha Internacional. É uma determinação das leis colombianas. Também deverá ser realizado um exame de DNA para determinar com segurança a sua identidade.

De acordo com a agência oficial de notícias da Argentina, Guevara morreu em cativeiro, depois de passar oito anos sob poder dos guerrilheiros. O militar foi capturado quando houve um embate entre as Farc e o Exército na cidade de Mitu, em 1º de novembro de 1998. Estimativas indicam que 22 militares sejam mantidos em cativeiro pelos guerrilheiros.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘Comentários ridículos’: declarações de técnico do Operário geram notas de repúdio

Mulher erra última pergunta e perde R$ 1 milhão no Domingão com Huck: ‘Humilde’

Para segurança das vítimas, membros do MPMS terão que aprimorar enfrentamento ao feminicídio

denúncia mpf pedágio br-163 ccr

Vai viajar? Confira interdições da BR-163 nesta segunda-feira

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

joao gomes parque das nações

João Gomes deixa escapar intimidade e transforma parque em formigueiro: 'um caos'

Motorista de caminhonete bate de frente com carreta na BR-163 e morre

Dourados receberá obras de pavimentação de linhas de transporte coletivo

Últimas Notícias

Política

Presidente do União Brasil vai comandar federação com o PP

Ciro Nogueira, presidente do PP, atuará como vice na federação União Progressista

Trânsito

Motorista de caminhonete que morreu em acidente na BR-163 tinha 27 anos

Motorista bateu de frente com uma carreta

Cotidiano

Conta Notarial: ferramenta pode intermediar negócios em cartórios de MS

Os cartórios podem aturar como "agente de segurança na administração" através da ferramenta

Cotidiano

‘Perigo’: Inmet renova alerta de baixa umidade para todo o estado nesta segunda-feira

Instituto avisa que há 'perigo potencial' à saúde e de incêndios florestais, porque a umidade deve chegar a 20% no estado