O MPE foi citado pelo deputado estadual Ary Rigo (PSDB) como beneficiário de R$ 300 mil em suposto esquema de partilha de dinheiro público no Parque dos Poderes.
Já está sendo avaliada pela PGR (Procuradoria Geral da República), em Brasília, denúncia encaminhada pelo MPE (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul contra o ex-chefe do órgão, o procurador Miguel Vieira da Silva. Conforme a assessoria de imprensa do órgão ainda não há um procedimento aberto, mas o caso está sendo analisado.
O MPE foi citado pelo deputado estadual Ary Rigo (PSDB) como beneficiário de R$ 300 mil em suposto esquema de partilha de dinheiro público. Na época, o chefe seria Miguel Vieira. O dinheiro, conforme declarações de Rigo em vídeo gravado sem que ele soubesse, seria para “segurar” investigações contra o prefeito afastado de Dourados Ari Artuzi (sem partido).
O documento encaminhado pelo MPE solicita investigação de Miguel uma vez que ele “subscreveu denúncia contra Artuzi e outras 10 pessoas”. Miguel Vieira atuou diretamente na avaliação das provas colhidas pela Polícia Federal na Operação Owari, no ano passado. Ele denunciou o prefeito ao Tribunal de Justiça por suposta fraude em licitação para exploração de serviços públicos.
O próprio Ministério Público Estadual abriu sindicância interna para apurar o envolvimento de Miguel no suposto esquema de corrupção. Desde o dia em que os vídeos com as declarações de Rigo vazaram para a internet, o procurador alega inocência. Ele informou que iria interpelar o deputado judicialmente.
