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Esquadrão Pelicano completa 53 anos

O Esquadrão Pelicano, responsável pelas buscas e salvamentos de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo o Brasil e até em alguns países vizinhos, completa hoje, dia 6 de dezembro, 53 anos de existência, tendo participado de importantes missões e realizado o salvamento de mais de seis mil pessoas. Para celebrar a data será realizada uma […]
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O Esquadrão Pelicano, responsável pelas buscas e salvamentos de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo o Brasil e até em alguns países vizinhos, completa hoje, dia 6 de dezembro, 53 anos de existência, tendo participado de importantes missões e realizado o salvamento de mais de seis mil pessoas. Para celebrar a data será realizada uma solenidade militar com a presença do Ministro do Superior Tribunal Militar, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Willian de Oliveira Barros entre outras autoridades militares e civis.

Em desde 1981, os Pelicanos participam também da campanha anual de multivacinação em toda região do Pantanal e Amazônia. Também fazem o transporte de pacientes em estado grave para centros de maior recurso médico e ajudam à população ribeirinha nas cheias do Pantanal, transportando alimentos e medicamentos para as pessoas isoladas.

Entre as missões de destaque nacional estão as buscas aos 218 passageiros do Airbus da Air France, em junho de 2009, quando os Pelicanos foram os primeiros a decolar para o local da tragédia, e o resgate aos corpos dos 154 passageiros do voo 1907 da Gol, episódio no qual os militares de Campo Grande também foram os primeiros a chegar. Nessa missão os Pelicanos permaneceram mais de 40 dias no local do acidente.

Participam do evento de hoje ex-integrantes do Esquadrão e todo o efetivo da Base Aérea de Campo Grande. Durante a solenidade serão homenageados diversos militares.

Histórico

A simbologia em torno do Pelicano é uma história de dedicação e abnegação. A ave costu­ma sofrer de uma doença que dei­xa uma mancha vermelha em seu peito. A partir daí surgiu uma lenda medieval em que, ao perceber que seus filhotes estão fa­mintos e que não há nada para alimentá-los, a ave bica o próprio peito, tirando de lá alimento necessário para a sobrevivência deles. Deste tipo de atitude, surgiu o lema e ideal de vida dos integrantes do Esquadrão Pelicano: “Para que outros possam viver”, remetendo ao fato de estarem sempre prontos para ajudar, nem que para isso seja necessário doar do próprio sangue.

O 2º/10º Grupo de Aviação, também conhecido como esquadrão Pelicano, foi criado no dia 6 de dezembro de 1957 na Base aérea de Cumbica, em (SP). Em 1972 foi transferido para a Base Aérea de Florianópolis (SC) e em 20 de outubro de 1980, mudou-se para a Base Aérea de Campo Grande, sua atual sede.

Responsável por buscas e resgates em todo o Brasil e até em alguns países vizinhos, chegam às mais distantes localidades brasileiras num espaço de tempo reduzido, devido a essa localização estratégica de em Mato Grosso do Sul, região central do País. É este esquadrão que responde ao Alerta SAR (Search and Rescue) Brasil e é considerado um dos mais importantes da Força Aérea Brasileira. Ao longo de sua existência, participou de mais de três mil operações reais, voando mais de 25 mil horas e resgatando mais de seis mil pessoas.

O esquadrão age como forma de suporte a todas as operações da FAB, bem como resgatando aeronaves civis, militares, navios e embarcações. Contando atualmente com modernos aviões C-105 Amazonas e helicópteros H-1H, equipados para atender a qualquer situação de emergência na terra ou no mar, mecânicos, observadores, pilotos entre outros profissionais, estão prontos para decolar a qualquer momento. Os Pelicanos mantêm 24 horas por dia, durante todo o ano, uma equipe de prontidão.

O Pelicano também participa de ações de misericórdia. São feitas missões de socorro, remoções de emergência de pacientes em estado grave para centros de maiores recursos médicos, apoios em caso de catástrofes naturais, como enchentes, incêndios, entre outras. Também atuam em várias campanhas sociais (incluindo a campanha anual de multivacinação em toda região do Pantanal e Amazônia), buscando sempre o apoio à população civil. A vantagem está na versatilidade dos profissionais que, após intenso treinamento, estão aptos para chegar a lugares de difícil acesso.

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