Empresa de transporte ameaça parar por falta de pagamento

A partir de quarta-feira (11), os alunos da rede estadual e municipal, assim como idosos e portadores de necessidades especiais, podem ficar sem transporte em Coxim. A empresa Zamboni, que detém a concessão de transporte coletivo, não recebe há 90 dias. Atualmente, a prefeitura deve à empresa cerca de R$ 135 mil, referentes ao transporte […]

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A partir de quarta-feira (11), os alunos da rede estadual e municipal, assim como idosos e portadores de necessidades especiais, podem ficar sem transporte em Coxim. A empresa Zamboni, que detém a concessão de transporte coletivo, não recebe há 90 dias. Atualmente, a prefeitura deve à empresa cerca de R$ 135 mil, referentes ao transporte de alunos, do estado e do município, idosos e portadores de necessidades especiais.

Nos últimos dois casos, a prefeitura tem que custear 50% das despesas relativas às gratuidades, conforme lei municipal 828/1996. Na terça-feira (03), o responsável pela Zamboni, Antônio Alves Falcão, informou a situação à promotora de Justiça, Camila Augusta Calarge Doreto; a prefeita de Coxim, Dinalva Mourão (PMDB) e ao presidente da câmara, Miron Coelho Vilela (PSDB). No documento, Falcão explica o motivo da paralisação.

De acordo com o ofício, a falta de pagamento está provocando o desequilíbrio econômico-financeiro da concessão, inviabilizando a continuidade da prestação de serviço. Como forma de protesto, na manhã de quarta-feira (04), os ônibus não circularam. No mesmo dia, o vereador Sidney Assis (PSDB) foi aos bairros e flagrou alunos esperando o ônibus passar, inclusive transportou alguns estudantes até as escolas.

A Zamboni transporta diariamente 900 pessoas, das quais 820 são alunos, dos mais distantes bairros de Coxim, como Mangabeira, Nova Coxim e Previsul, além do distrito da Silviolândia. Com a paralisação, as pessoas que necessitam do transporte coletivo para se locomoverem, mesmo as que pagam, também serão prejudicadas.

Os alunos do estado e do município já retornaram do recesso escolar e precisam dos ônibus para chegar às escolas. Segundo o secretário de Gestão, Antônio Carlos Rocha, do valor citado acima, R$ 25 mil foram pagos nessa quinta-feira (05). Entretanto, ainda faltam aproximadamente R$ 110 mil para quitar o restante.