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Em dia eleitoral, número de mortos no Iraque chega a 36

Insurgentes iraquianos bombardearam um colégio eleitoral e atiraram granadas nos eleitores no domingo (7), matando 36 pessoas em ataques para intimidar os eleitores do país durante o pleito de hoje, que pode definir a superação de divisões sectárias que assolam o país, desde a invasão dos Estados Unidos no Iraque, em 2003. Há mais de […]
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Insurgentes iraquianos bombardearam um colégio eleitoral e atiraram granadas nos eleitores no domingo (7), matando 36 pessoas em ataques para intimidar os eleitores do país durante o pleito de hoje, que pode definir a superação de divisões sectárias que assolam o país, desde a invasão dos Estados Unidos no Iraque, em 2003.

Há mais de cem feridos. Foram 20 atentados apenas na capital Bagdá. As eleições parlamentares do Iraque foram encerradas hoje, às 17h (horário local, por volta das 11h em ).

Apesar do forte esquema de segurança, insurgentes ainda conseguiram desencadear uma série de bombas, foguetes e ataques com morteiros, cujo intuito era intimidar os eleitores.

Os iraquianos esperam que as eleições coloquem o país em reconciliação, enquanto Estados Unidos preparam a retirada de tropas no país até o final de 2011.

O primeiro-ministro Nouri al-Maliki está lutando por seu futuro político, com os desafios de uma coalizão de maioria xiita de grupos religiosos de um lado, e uma aliança secular combinando xiitas e sunitas no outro.

Cerca de 19 milhões de iraquianos foram às urnas hoje para eleger quem vai conduzir o país durante a retirada das tropas dos Estados Unidos do país.

Pelo menos 14 pessoas morreram no nordeste de Bagdá, após uma explosão e desabamento de um edifício. Ataques de morteiros no oeste de Bagdá mataram sete pessoas em dois diferentes bairros, segundo a polícia e fontes hospitalares.

No bairro de Bagdá Hurriyah, ao nordeste, três pessoas foram mortas quando alguém atirou uma granada em direção a uma multidão, informaram a polícia e funcionários de um hospital.

Na cidade de Mahmoudiya, cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá, uma bomba dentro de um centro de votação matou um policial, disse o coronel do Exército iraquiano, Abdul Hussein. Também houve explosões em outros pontos do país, mas ainda não há relatos de vítimas.

Projéteis caíram em diferentes pontos de Bagdá, inclusive na chamada ‘zona verde’, área especialmente fortificada e onde se localizam várias embaixadas e sedes de ministérios. No entanto, não há informações de vítimas nessa área.

Fora de Bagdá, na província de Diyala, dois homens armados morreram ao explodir a bomba que tentavam colocar em uma estrada, na região de Jabara, situada a 115 quilômetros ao norte de Baquba, capital de Diyala.

Além disso, vários ataques em diversas cidades dos arredores de Baquba contra centros eleitorais deixaram pelo menos um ferido.

Em Faluja, a 50 quilômetros do oeste da capital, dois artefatos explosivos deixaram quatro pessoas feridas, acrescentaram as fontes.

Fontes do Ministério do Interior assinalaram que ao norte da cidade oriental de Baquba uma bomba explodiu nesta madrugada durante a passagem de um comboio do Exército dos Estados Unidos, mas só causou danos ao veículo.

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, votou logo após a abertura das votações. Ele se mostrou confiante de que esses atentados não afetarão as eleições no país. Eleições

O pleito –que contou com 50 mil urnas divididas em 9.000 colégios eleitorais– está sendo visto como um teste crucial para o processo de reconciliação nacional diante do plano dos Estados Unidos de retirar suas tropas do país em fases.

As eleições ocorrem com medidas de segurança especiais, que incluem a proibição do tráfego de veículos desde a noite de ontem (sábado) até a madrugada de amanhã (segunda-feira).

Cerca de 6 mil candidatos concorrem a 325 cadeiras no Parlamento, que se encarregará de escolher a nova coalizão governante e também o presidente e os dois vice-presidentes do país, com menos funções executivas que o governo. O país possui cerca de 18,9 milhões de eleitores registrados. Entre as alianças políticas favoritas está a liderada pelo primeiro-ministro, Nouri al-Maliki.

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