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Donos de trailers são indiciados por morte de menino de 13 anos

Em nota, DGPC informou parte da investigação; Júlio César dos Santos Flores foi assassinado no dia 31 de janeiro após levar uma surra nos Altos da Avenida Afonso Pena
Arquivo -

Em nota, DGPC informou parte da investigação; Júlio César dos Santos Flores foi assassinado no dia 31 de janeiro após levar uma surra nos Altos da Avenida Afonso Pena

A Delegacia (ex-diretoria) Geral da Polícia Civil informou através da assessoria de comunicação que dois donos de trailers dos Altos da Afonso Pena são apontados como suspeitos de envolvimento na morte do menino Júlio César dos Santos Flores, de 13 anos, na noite de 31 de janeiro, após ele junto com amigos terem sido espancados nos Altos da Avenida Afonso Pena. O menino foi encontrado no dia seguinte morto, vítima de espancamento, e o corpo jogado no Córrego Sóter.

Eis a nota da Polícia Civil na íntegra:

A fim de apurar a morte do adolescente Júlio César dos Santos Flores (13), ocorrida no dia 01/02/2010, foi instaurado, na 3ª Delegacia de Polícia da capital, o Inquérito Policial n. 014/2010/3DP-CG (Homicídio Doloso e Tentativa de Homicídio).

Durante as investigações, foram ouvidos dois irmãos e dois amigos da vítima, todos vítimas de lesões corporais, pessoas que forneceram as informações que possibilitaram a identificação dos autores dos crimes.

O grupo de jovens teria sido agredido, na Avenida Afonso Pena, nas proximidades de um trailer, e, quando seguiam para suas casas, pela Via Parque, as agressões continuaram.

Segundo alguns proprietários de trailers ouvidos, as vítimas estariam tentando praticar furtos naquelas imediações.

Até a presente data, três pessoas foram indiciadas pela prática dos crimes (dentre elas, dois são proprietários de trailers). Todos foram reconhecidos pelas vítimas e, por ora, seus nomes serão preservados a fim de não prejudicar o bom andamento das investigações.

A autoridade policial responsável pela presidência do inquérito solicitará ao Poder Judiciário novo prazo (30 dias) a fim de concluir as investigações, pois algumas pessoas envolvidas na prática do crime ainda não foram identificadas e os laudos periciais (referentes aos exames de local de crime, de corpo de delito e necroscópico) ainda não foram remetidos à Delegacia de Polícia.

(Leia matérias relacionadas sobre o caso)

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