O presidente regional do PT Marcus Garcia ficou contrariado com o anúncio de que o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) Chico Maia poderá ocupar a vaga de vice na chapa de Zeca do PT que concorrerá ao governo do Estado nas eleições de outubro. Ontem, durante visita à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Maia foi apresentado como um dos possíveis nomes a vice do petista.
Dilma recebeu comitiva composta por ruralistas e autoridades de Mato Grosso do Sul que a convidaram para participar da 72ª Expogrande que será realizada na Capital. A ministra, aliás, confirmou presença na abertura do evento no dia 19 de março.
Agora há pouco, em entrevista ao Midiamax, Marcus Garcia esclareceu que considera Maia um “excelente nome” que inclusive estaria em estudo pelo PT, porém não concorda com o modo como ele foi colocado para a ministra da Casa Civil. Maia, segundo relato do deputado federal Vander Loubet, foi apresentado informalmente como possível nome do PTB a vice de Zeca.
“Estas conversar têm que passar pelo partido. A manifestação de quem quer que seja, mesmo que filiado ao PT ou a outra sigla está desautorizada. Quem vai decidir a política de aliança vai ser o PT. Montamos um grupo de trabalho eleitoral que conduzirá a política de alianças em conjunto com Zeca do PT e o senador Delcídio do Amaral”, explicou Marcus.
Vander não deixou claro de quem partiu a atitude de apresentar Maia como possível vice de Zeca. Disse apenas que o nome dele foi citado de maneira informal, mesmo porque não há nenhuma confirmação sobre o candidato a vice-governador.
Mesmo assim, Marcus preferiu se manifestar. Disse que ainda que seja Vander, militante histórico do PT e sobrinho de Zeca do PT, ninguém está autorizado a anunciar ou mencionar nomes de possíveis vices sem que haja discussão no partido. “O próprio Vander defende que estas conversas têm que passar pelo PT”, menciona.