C.M.P.B, 25 anos, escorregou e caiu, na manhã desta segunda-feira, ao verificar a instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) da empresa concessionária de água e esgoto de Campo Grande, Águas Guariroba.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Águas, o rapaz desempenhava sua função habitual, que é a de verificar este tipo de instalação da estação. Ainda de acordo com a empresa, o rapaz utilizava EPI (Equipamento de Proteção Individual), no momento da queda.

Como o local era elevado e a vítima inspirava cuidados devido à fratura em seu tornozelo esquerdo, foi necessário o axílio de um guincho para retirar o rapaz do local.

O Corpo de Bombeiros alerta para os riscos que o trabalho em local elevado oferece. Além de EPI é necessário capacitação dos funcionários, por meio de profissionais habilitados, inclusive para ter habilidade para verificar locais de risco ou que apresentem risco maior ao receber agente externo como no caso da queda de hoje, onde havia água na estrutura.

O rapaz foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande e passa bem.

Outros casos

Nos últimos quinze dias foram registrados ao menos quatro quedas de trabalhadores de local elevado. Um teto de uma loja na região central desabou enquando recebia reparos, um homem caiu do primeiro andar de um prédio em construção, outro trabalhador caiu de um andaime de seis metros e o caso de hoje.

O tenente coronel do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Joilson Santos de Paula, destaca que a maioria dos acidentes de trabalho acontece por desatenção, não uso dos equipamentos obrigatórios para cada função, despreparo para identificar riscos e ainda falta de um treinamento contínuo dos funcionários por parte das empresas.

Segundo o coronel de Paula, a maioria das empresas compra equipamentos de segurança e passam informações de como usá-los, porém os funcionários acabam saindo do emprego e novos contratados não passam por processos contínuos de atualização. “Nós, do Corpo de Bombeiros, damos como orientação aos empresários para que façam uma política de reciclagem, com novos treinamentos, mesmo que não haja rotatividade de funcionários. Não é chover no molhado, mas uma garantia para os dois lados”, ressalta.