Com cinco apartamentos já sem moradores, bloco J do Cachoeirinha deve ser desocupado

Na terça-feira, Defesa Civil entrega relatório ao prefeito Nelson Trad sobre os danos sofridos pelo prédio devido à chuva

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Na terça-feira, Defesa Civil entrega relatório ao prefeito Nelson Trad sobre os danos sofridos pelo prédio devido à chuva

A Defesa Civil deve pedir a desocupação do bloco J, do residencial Cachoeirinha II, devido ao perigo causado pela proximidade da erosão da rua Ceará atingir o edifício que comporta oito apartamentos, segundo informações do coordenador da Defesa Civil Municipal, Sebastião Rayol. Dos oito apartamentos do Bloco J, cinco apartamentos já foram deixados pelos seus moradores.

Rayol esteve reunido ontem de tarde com moradores do Condomínio Cachoeirinha II para analisar as condições do residencial que sofreu danos causados pela enxurrada do dia 27 de fevereiro.

Nesta terça-feira, ele entregará um relatório ao prefeito Nelson Trad e ao secretário de obras, Antônio De Marco, com os danos causados ao edifício alertando sobre a necessidade de desocupação. De acordo com o síndico do residencial Cachoeirinha II, Rodrigo Fernandes, dos oito apartamentos que compõem o residencial, cinco já foram deixados pelos seus moradores.

Segundo Fernandes, os que não saíram é porque não têm para onde ir. A respeito da desocupação, o síndico afirma que há dias espera um documento oficial de algum órgão público sobre caso e que só ontem a Defesa Civil veio ao residencial para fazer uma análise. Diante disso, ele afirma que só irá comentar concretamente sobre a desocupação quando chegar um documento oficial.

“ Estamos esperando uma posição da prefeitura desde quando aconteceu o problema. O prefeito não mora aqui, ele não veio aqui dar uma satisfação. Estou esperando um documento oficial para tomar uma posição para ver como isso vai ser feito, quem vai pagar o prejuízo. Cinco apartamentos já foram deixados pelos seus moradores, os que não saíram é quem não têm para onde ir”.

Esse é o caso da dona de casa Rosa Maria de Oliveira, 54, que ainda está morando em um dos apartamentos do bloco J. Como não tem para onde ir, a mulher ainda tem esperanças de que não seja preciso a desocupação.

“É muito arriscado, é um transtorno, mas eu espero que digam que não é preciso que saiamos daqui e digam que possamos dormir tranquilos no nosso apartamento, mas se tiver que sair, vamos sair, não queremos que isso caia sobre a gente também”, afirma a moradora.

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