O juro mais competitivo e a ausência da taxa de anuidade deverão ser dois dos atrativos dos novos cartões de crédito com a bandeira Elo, que começam a ser oferecidos em outubro. Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, além da própria Elo, passam a emitir plásticos com a marca nas próximas semanas, de olho nas classes C, D e E.

O cadastro será bastante simplificado para que trabalhadores informais e pessoas com renda inferior a um salário mínimo também possam ter o cartão. Juros e taxas elevadas dos cartões eram uma reclamação antiga do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em tempos de autoestima elevada, o novo cartão explorará o fato de ser totalmente brasileiro, o que é um diferencial em um mercado dominado pelos estrangeiros Visa, Mastercard e American Express. Nacional, a Elo não vai pagar royalties pelo uso de marcas internacionais, como as líderes. Isso reduz um pouco o custo da operação.

Além disso, bancos estão debruçados sobre o modelo do novo negócio para oferecer um produto que tenha juros menores e condições mais favoráveis que a concorrência.

O novo cartão deve oferecer características já usadas no segmento de menor renda, como dois limites de crédito: um para compras à vista e outros para parcelamentos.