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Câmeras não intimidam e cresce assalto a ônibus

Na Capital, ao menos dois ônibus são assaltados por dia; os ataques acontecem tanto no período da noite quanto do dia
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Na Capital, ao menos dois ônibus são assaltados por dia; os ataques acontecem tanto no período da noite quanto do dia

Os registros de assaltos aos ônibus do transporte coletivo urbano de devem superar os casos de 2009, levando em conta que durante todo o ano passado foram 580 e até agosto de 2010 já são 470. O mês campeão, até agora, foi janeiro com 107, o que dá uma média de 3,5 por dia.

O sistema de transporte coletivo começou há mais de 30 anos em Campo Grande, porém a partir de 1999 é que começaram os registros de assaltos. Segundo levantamento das empresas que detém a concessão, a maioria dos crimes é praticada por menores de idade, o que dificulta também o trabalho da polícia em tirar de circulação os infratores, pois não respondem criminalmente como os adultos.

A assessoria de imprensa das empresas de transporte coletivo urbano (Assetur) revela que a instalação do sistema de câmeras nos ônibus o número de assaltos não tiveram redução drástica exatamente porque aproximadamente em 90% dos casos os menores são os autores.

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, os assaltos a ônibus aconteciam, normalmente, durante a noite pela facilidade de fuga. Agora os registros são praticamente iguais para os três períodos do dia.

O sustento do vício de dependentes químicos é apontado como o principal motivo que leva os adolescentes a praticar os assaltos. Como não podem trabalhar formalmente, a não ser a partir dos 16 anos e por meio de projetos específicos, os menores sem fonte econômica própria e normalmente de famílias humildes, acabam vendo “facilidade” neste tipo de roubo.

A Assetur considera “na média” o número de assaltos depois das instalações de câmeras, por conta da impunidade contra os principais autores. A alternativa apresentada pelas empresas, inclusive antes dos circuitos internos de filmagem, é a opção do passageiro adquirir cartão de passe para evitar dinheiro nos caixas. “Fizemos o que podíamos fazer. Agora é papel da policia fazer rondas para coibir”, diz um representante.

Na região norte de Campo Grande houve um caso que intrigava a polícia, pois os assaltos aconteciam, a polícia agia rapidamente, mas não conseguia prender o autor. Após um período de investigação, descobriu-se que o assaltante morava nas proximidades da rua linha do ônibus. Ele praticava o delito e em poucos metros já estava “abrigado” em casa, no Colúmbia. E.F.S, 17 anos, acabou apreendido.

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