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Bolsa fecha em alta de 1,32% e volta aos 67 mil pontos

A Bovespa acompanhou a alta das bolsas de valores no mundo, apoiada sobretudo no avanço de ações de setores ligados a commodities, como mineradoras e petroleiras, beneficiadas pelo aumento de preços do petróleo e de metais. A alta foi reforçada também pelo bom desempenho dos papéis de construtoras, embalados pela perspectiva de maior oferta de […]
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A Bovespa acompanhou a alta das bolsas de valores no mundo, apoiada sobretudo no avanço de ações de setores ligados a commodities, como mineradoras e petroleiras, beneficiadas pelo aumento de preços do petróleo e de metais.

A alta foi reforçada também pelo bom desempenho dos papéis de construtoras, embalados pela perspectiva de maior oferta de financiamentos a partir da expectativa de que o ciclo de alta da taxa Selic este ano pode ter sido encerrado na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

A valorização de hoje do Ibovespa, levemente acima das vistas nas Bolsas em Nova York, foi suficiente para colocar o índice de volta aos 67 mil pontos e virar para positivo o seu desempenho no mês.

O ânimo voltou às bolsas norte-americanas, interrompendo a ressaca iniciada dia 10 com o comunicado em que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) admitiu uma desaceleração no ritmo da recuperação dos EUA.

A virada de humor resultou de uma série de fatores: grandes redes varejistas, como Walmart e Home Depot, apresentaram balanços com bons resultados; ações ligadas a matérias primas se valorizaram depois do anúncio da oferta de aquisição da canadense Potash feita pela BHP Billiton (rejeitada pela diretoria); a produção industrial cresceu 1%, acima da expectativa de 0,7%, e a inflação teve alta de 0,2%, afastando temores de deflação.

Além disso, o Federal Reserve deu início, com sucesso, às compras de títulos do Tesouro norte-americano destinadas a pressionar as taxas de juro de longo prazo para baixo de forma a estimular a economia.

O Ibovespa fechou em alta de 1,32%, aos 67.583,77 pontos – é a quarta alta seguida do índice. Nesses quatro dias, acumulou ganho de 2,73%. Durante a sessão, oscilou da mínima de 66.701,89 pontos (estável) à máxima de 67.665,64 pontos (+1,44%). No mês, passou a alta de 0,10% e no ano perde 1,46%. O giro financeiro foi de R$ 5,604 bilhões. Os dados são preliminares.

Entre as ações de mineradoras, Vale ON subiu 1,15% e PNA, 1,36%, enquanto MMX ON ganhou 3,64%, quarta maior alta do Ibovespa.

No setor de petróleo, Petrobras ON subiu 1,96% e PN, +2,50%. OGX Petróleo ON avançou 3,91%, terceira maior alta do Ibovespa. As ações da Petrobras são favorecidas ainda por novas definições sobre o processo de capitalização da estatal.

Ontem, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, reafirmou que a capitalização da empresa deve ocorrer até o dia 30 de setembro e disse que quinta-feira a Agência Nacional do Petróleo (ANP) receberá o trabalho da certificadora contratada para definir o valor do barril de petróleo que será usado como referência na cessão onerosa que a União fará à estatal, cumprindo uma das etapas do processo.

O segmento de construtoras teve dois papéis entre as oito maiores altas da sessão de hoje. Rossi Residencial ON subiu 4,07% (segunda maior alta do índice) e MRV ON avançou 2,71% (oitava maior valorização). PDG Realty, que informou seu balanço do segundo trimestre ontem à noite, teve seu papel ON valorizado em 2,98% – a empresa divulgou aumento de 178% do lucro líquido ajustado no segundo trimestre deste ano, a R$ 220,326 milhões. Cyrela ON subiu 2,81%.

Em Nova York, o Dow Jones subiu 1,01%, para 10.405,85 pontos, após uma sequência de cinco dias em queda; o Nasdaq avançou 1,26%, para 2.209,44 pontos; e o S&P500 evoluiu 1,22%, para 1.092,54 pontos. Os dados são preliminares.

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