O banco de leite do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) necessita de doação. No último mês a quantidade de leite recebido, 58 litros, foi bem inferior a demanda mensal, que é de 120 litros.
Toda mulher em período de amamentação que tenha produção excedente pode ser doadora. A única exigência é apresentar o exame pré-natal, que compreende sorologia para HIV, sífilis, HTLV (oncovirus), hepatite B e C. O banco de leite oferece o serviço de coleta em domicílio e o material apropriado para retirada do líquido como touca, máscara e recipiente de vidro esterilizado. As interessadas em serem doadoras podem ligar no telefone 3378-2715 e solicitar uma visita.
O serviço de coleta é realizado uma vez por semana. O leite é retirado pela doadora diariamente, armazenado no recipiente e congelado. A pasteurização do material colhido é feita no Hospital Universitário (HU) em decorrência de finalização da reforma do banco de leite e compra do equipamento. O líquido materno que não passa pelo processo de pasteurização deve ser consumido em até 15 dias.
O leite serve, principalmente, para alimentar os bebês prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Pela antecipação do parto e preocupação com os filhos “as mães ficam tão estressadas que não conseguem produzir leite”, explica a nutricionista Fernanda Menezes Pereira, responsável pelo banco de leite. “O leite materno é o ideal para que os bebês se recuperem mais rápido”, complementa.
Após o parto as crianças permanecem internadas em média por 10 a 30 dias, mas há casos em que ficam até três meses, de acordo com o tempo de antecipação do parto. “Temos bebês de até 650 gramas internados”, diz a nutricionista.
