Policiais da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) começam a utilizar as pistolas de ondas T, conhecidas como taser (leia-se têizer), a partir do mês de abril.

São 30 armas não-letais doadas pelo Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Em dezembro de 2008, o governador André Puccinelli e o secretário Wantuir Jacini estiveram em Brasília para assinar a adesão de Mato Grosso do Sul ao Pronasci. Com a adesão, o Estado já recebeu 156 etilômetros e 30 pistolas taser, entre outros benefícios.

O comandante da Cigcoe, major Silva Neto, explica que a arma não-letal já é utilizada em larga escala pelas polícias americana e de países europeus. “E no Brasil, oito estados já utilizam. Dessa forma, sempre que pudermos, evitaremos o uso de armas de fogo na contenção de suspeitos, o que é bom também para os policiais, que não responderão por processos judiciais.”

O disparo é de 50 mil volts, mas como tem baixa amperagem, descarta-se o risco à saúde da pessoa atingida, ou seja, a pessoa volta ao normal rapidamente, lúcida, sem sequelas clínicas, oferecendo menos prejuízos aos agentes e aos suspeitos. Assim, a polícia tem a capacidade de incapacitar suspeitos de alta periculosidade com o mínimo risco de lesões graves.

“A chegada do armamento não-letal conduz a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul a um patamar mais elevado, em que estão as melhores polícias do mundo, sem o uso de força física e garantindo a integridade física de suspeitos e de profissionais da segurança pública”, finaliza o major Silva Neto.