Alencar continua internado e seu quadro é estável, diz boletim médico

O vice-presidente da República José Alencar, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês. Ele está internado desde a última quarta-feira (22) por causa de um sangramento digestivo. Segundo boletim médico divulgado na tarde de hoje (29), o quadro clínico de Alencar é estável e ele continua se recuperando da arteriografia a […]

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O vice-presidente da República José Alencar, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês. Ele está internado desde a última quarta-feira (22) por causa de um sangramento digestivo.

Segundo boletim médico divulgado na tarde de hoje (29), o quadro clínico de Alencar é estável e ele continua se recuperando da arteriografia a que foi submetido ontem (28). De acordo com o hospital, não houve, até o momento, necessidade de transfusões de sangue.

Na tarde de ontem (28), o vice-presidente foi submetido a uma arteriografia, procedimento médico semelhante ao cateterismo cardíaco, que foi adotado para localizar o ponto exato que estava provocando o sangramento no paciente. O tumor que provocava o sangramento, segundo os médicos, estava localizado dentro do abdômen, grudado no intestino delgado. Francisco Carnevale foi o médico responsável pelo procedimento, que durou mais de quatro horas e foi feito com o paciente sedado.

Ontem, em coletiva na porta do hospital, após a realização da arteriografia, Carnevalle explicou que o exame foi realizado em etapas: primeiro, foi feita uma arteriografia diagnóstica, que consistiu no estudo dos vasos que nutriam o tumor e, depois, um cateterismo seletivo, para chegar ao tumor e identificar o foco de sangramento. “O sangramento era muito pequeno e foi tratado pela técnica da embolização, que nada mais é do que a injeção de microesferas de acrílico, revestidas por colágeno, muito pequenas, do tamanho de um grão de açúcar, que serviram para ocluir (o sangramento)”, afirmou.

Alencar deve permanecer em observação por até 72 horas para avaliar como ocorrerá a evolução do procedimento. Ontem, os médicos descartaram a presença do vice-presidente na posse da presidenta eleita Dilma Rousseff, no próximo sábado (1º).

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