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Agentes da Unei fazem reivindicações para voltarem integralmente aos trabalhos

Lista com solicitações engloba reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho, aumento de efetivo e pagamento de horas extras
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Lista com solicitações engloba reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho, aumento de efetivo e pagamento de horas extras

Agentes educacionais da Unei Dom Bosco — localizada provisóriamente na antiga Colônia Penal Agrícola na saída de – fizeram uma lista com quatro itens de reivindicações na assembleia realizada com representantes do Sindsad (Sindicato dos Servidores da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul) na manhã desta terça-feira. A lista com as solicitações será entregue nesta tarde ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) Wantuir Jacini .

Os pedidos englobam a regulamentação dos instrumentos de contenção como a tonfa, escudo e uniforme; aumento no número de servidores, pois o último concurso foi feito foi em 2005; pagamentos de horas extras e de plantão e aumento salarial de R$ 800 para R$ 1.500.

Até que sejam atendidas as reivindicações, somente atividade como entrega de alimentos, medicação e banho de sol serão realizadas.

Falta de segurança

Segundo Lilian Fernandes, presidente do Sindsad, a retirada dos instrumentos de contensão “assina sentença de morte” dos agentes e que sem eles “fica difícil reestabelecer a rotina”. O número de trabalhadores no Estado, segundo ela, é de 400 agentes, porém muitos deram baixa.

Na Unei da Capital são 50 agentes educacionais, na qual oito trabalham em turnos de 24h por 72h de descanso. Segundo o sindicato e agentes, seria necessário o dobro do efetivo.

“Meu trabalho é de aconselhamento, orientação, terapia e inclusão social. Eu elaboro relatórios que subsidia a justiça. Para eu fazer isso, meu trabalho precisa do agente”, disse o psicólogo da unidade, João Batista Franco.

Tocaia e fuga

De acordo com um agente que estava de plantão no último dia 13, a “tocaia e fuga” aconteceram no final das visitas no sábado por volta das 17h. “Um adolescente conseguiu arrancar uma barra da grade que estava soldada por causa do último motim. Com isso um interno bem magrinho passou pelo vão” disse o agente que preferiu não se identificar.

Posteriormente esse mesmo adolescente arrombou o cadeado de mais cinco alojamentos. Após os seis alojamentos estarem abertos, os menores aguardaram que os agentes retornassem com outros jovens que estavam no horário de visita em outro pavilhão, para que o portão principal fosse aberto.

Momento esse em que três agentes foram agredidos, um deles o mais grave sofreu chutes, socos e uma ‘xunxada’ no peito. “Segundo o médico só não foi mais grave pois pegou no osso”, disse o agente.

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