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Ibama aplica multa de R$ 11 mi a fazendeiros em MT

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou ontem, em R$ 11 milhões, os proprietários de duas fazendas no norte do Mato Grosso. Eles são acusados de atear fogo numa área superior a 180 hectares nas Fazendas Mogno e Jaguareté, ambas no município de Alta Floresta. Portaria estadual proíbe as […]
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou ontem, em R$ 11 milhões, os proprietários de duas fazendas no norte do Mato Grosso. Eles são acusados de atear fogo numa área superior a 180 hectares nas Fazendas Mogno e
Jaguareté, ambas no município de Alta Floresta.

Portaria estadual proíbe as queimadas agrícolas até 10 de setembro por causa da seca e dos riscos da propagação do fogo. Até o começo da noite, os fiscais do Ibama localizaram apenas o dono da fazenda Jaguareté, Eugênio Maria Rocha Toloi.

Na região, 80 fiscais do Ibama e três helicópteros tentam controlar os focos de incêndios e punir os responsáveis pelas queimadas. Em 11 dias – de 6 a 16 deste mês -, o número de focos de calor detectados pelo satélite NOAA-12, em Mato Grosso, chegou a 873. Eles se concentram no norte do estado, onde a estiagem favorece a propagação das frentes de fogo no chamado Arco do Desflorestamento da Amazônia.

Em Alta Floresta e Sinop, os pousos e decolagens de pequenos aviões foram suspensos nesta sexta-feira, por causa da fumaça dos incêndios na região. Em , o aeroporto Marechal Rondon operou por instrumentos na manhã de ontem.

O coordenador do Programa de Prevenção ao Fogo (Prevfogo) do Ibama, Romildo Gonçalves, disse que a equipe de fiscalização não vai dar “trégua”. “Em Mato Grosso, 95% das queimadas registradas são provocadas por ação do homem; o proprietário está colocando fogo, sim, e isso não vamos admitir”.

Caso o número de incêndios continue aumentando, é possível que se estenda o período de proibição de queimadas. “Se necessário, a portaria será prorrogada por tempo indeterminado”, afirmou. “O que importa para o Ibama e o governo federal é o bem-estar da coletividade”, disse ele, ressaltando que o Ibama vai reprimir quem desrespeitar a Lei de Crimes Ambientais.

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